
Mulher é presa em flagrante com munições, aparelhos eletrônicos e mais de R$ 2 mil em espécie durante operação contra tráfico em Picos
02/05/2025 - 18:40Todo o material foi recolhido e encaminhado à delegacia para os procedimentos legais.
Agentes penitenciários da Penitência José de Deus Barros de Picos, através de documento enviado a Secretaria de Segurança Pública e Direitos Humanos do Piauí, cobram soluções para os inúmeros problemas descritos, pelos quais passa o presídio.
Segundo consta no documento a penitenciária abriga atualmente mais de duzentos detentos, e conta com reduzido número de profissionais para a administração do presídio. Os agentes se ressentem do fato de terem encaminhado o documento em 15 de abril de 2010, receberem a confirmação da secretária, mas nenhuma solução ter sido aponta para os inúmeros problemas descritos.
Contando com 33 assinaturas, bem como o número da matricula de cada agente penitenciário, o documento é objetivo nas cobranças. Destacando que apenas três ou quatro agentes fazem os plantões por noite, número considerado insatisfatório haja vista o crescimento da população carcerária.
Alertando ainda mais sobre o problema da segurança interna, o número de policiais militares estaria sofrendo uma redução: “normalmente são escalados seis militares por plantão”, diz em um dos trechos. Em outro salienta: “há ocasiões em que durante as vinte e quatro horas do plantão, conta-se com apenas um policial militar na guarita”.
Através do documento os agentes também reclamam de problemas estruturais, que já teriam sido relatados a Secretaria: “muros baixos e inacabados, poucas armas de fogo, cadeados frágeis e insuficientes, a falta de um gerador de energia”.
Há ainda a reclamação da permanência dos agentes na passarela do presídio. Já teria sido prometida a instalação de câmeras de vigilância, mas estas nunca foram instaladas. O documento cita ainda uma inspeção do Ministério Público e da Vigilância Sanitária do qual resultou um documento recomendando a “substituição imediata dos agentes por policiais militares na passarela”, pedido não atendido.