Aliados poderão ficar de fora do novo governo de Wilson Martins

E OS ALIADOS NO GOVERNO DE WILSON MARTINS?



Alguns aliados de Wilson Martins, poderão ficar de fora do seu próximo governo. Após correrem em torno do círculo de assentos, uns ficarão de pé e outros sentados. A metáfora serve para explicar a dinâmica que Wilson Martins (PSB) utilizará para montar sua equipe administrativa.


O governador tem uma missão espinhosa até o final deste ano: Em uma turbulenta campanha Wilson terá de agradar seus aliados  políticos de partidos e tendências distintas que trabalharam a favor da sua campanha de reeleição.



Com cofres estaduais limitados, está nos planos de Wilson Martins diminuir o número de unidades gestoras. Significa fundir e extinguir órgãos, secretarias, coordenadorias e superintendências. “Assim, você reduz o tamanho e os custos dessa máquina”, explica Fenelon Rocha, coordenador de Comunicação do Estado.


O próprio governador já se posicionou relação aos aliados. “Vou acomodar com o que tiver de vaga”, disse assim que venceu as eleições deste ano. Fenelon reitera: “Se tinha 40 vagas e passa a ter 25, os aliados terão que ser acomodados dentro dessas 25.”


Os partidos da futura base de apoio do governo Wilson terão que aguardar e sobretudo desprendimento com o poder. Se a harmonia será possível? “É preciso que seja possível. A preocupação terá que ser com o funcionamento do Estado”, diz o coordenador de Comunicação.



Oficialmente, os seguintes partidos apoiaram a candidatura de Wilson Martins no segundo turno: PSB, PRB, PT, PMDB, PTN, PR, PSB, PRP, PC do B, PTB, PP, PDT, PTB, PRTB, PHS, PTC e PT do B.