Avó acusa Hospital Deolindo Couto de negligência durante trabalho de parto; hospital nega acusações

 Um vídeo que viralizou nas redes sociais em Oeiras nos últimos dias, aponta negligência do setor de maternidade do Hospital Regional Deolindo Couto. A denúncia, se deu após um óbito fetal intrauterino, ocorrido no dia 09 de fevereiro.

No vídeo, uma senhora que seria avó de uma jovem que deu entrada no citado hospital, diz que esta perdeu o filho em decorrência do não atendimento por parte do hospital. "Desde segunda-feira(06) que minha neta, que mora em São João da Varjota ia ao hospital sentindo dores, fizeram o toque e mandaram voltar. Hoje (09) ela passou o dia todinho em um quarto, sentindo dor, e agora a tarde recebo a notícia de que meu bisneto tinha morrido, e minha neta estava lá sem ser atendida... ", diz a senhora em trecho do vídeo.

A senhora, muito emocionada, diz estar sofrendo muito e diz ter sido maltratada por funcionários do hospital. "Vou denunciar esse hospital. É o desespero de uma mãe, gente. É uma criança que não pôde vir ao mundo. A mãe se preparou para receber essa criança, tudo comprado, tudo guardado... Gente, se ponha em meu lugar para saber a dor que estou sentindo."

Procurado pelo Mural da Vila, o enfermeiro chefe da maternidade do HRDC, Wemmerson Fontes, disse que todo atendimento prestado à paciente foi de acordo com os protocolos institucionais, que são baseados nas melhores evidências científicas e nas portarias do Ministério da Saúde, e que em nenhum momento houve negligência ou falta de atendimento. "Entendo a dor da família e lamentamos pela perca. A paciente foi atendida de forma adequada e teve todo o seguimento do atendimento dentro do que estabelece os protocolos do Ministério da Saúde. Seguimos a inteira disposição da família para suporte e esclarecimentos a respeito do atendimento oferecido".

Na tarde deste sábado, 11, a direção do Hospital Regional Deolindo Couto emitiu uma nota de esclarecimento onde diz que está sendo realizada uma averiguação e investigação dos fatos em consonância com todo o procedimento administrativo interno do hospital, para que toda a veracidade seja apurada e que o hospital coloca-se a inteira disposição dos órgãos competentes para prestar mais esclarecimentos e informações sobre os fatos.

Confira a nota na íntegra: