
Polícia Civil cumpre mandados e prende dois investigados por roubo em Oeiras
06/05/2025 - 08:28Prisões ocorreram nesta terça-feira com apoio da Polícia Militar; investigados também foram presos em 2024 por crime semelhante
A Secretaria de Segurança, o início da noite de ontem, ainda não havia recebido do Poder Judiciário, autorização para transferir o tenente-coronel Correia Lima, preso como acusado de liderar as ações do crime organizado no Estado, para um presídio comum. Ele se encontra recolhido em cela especial no Batalhão de Operações de Policiamento Especial – Bope, localizado na avenida Marechal Castelo Branco, no bairro Ilhotas, na zona Sul de Teresina.
Ontem, pela manhã, o secretário Robert Rios, da Segurança, confirmou que ele seria transferido, se possível ainda ontem para um estabelecimento prisional do Estado. Havendo informes de que ele seria recolhido na Penitenciária Mista de Parnaíba, a 340 quilômetros ao Norte de Teresina.
Ao ser informado da decisão da justiça, Robert Rios ligou para o coronel Francisco Prado, comandante geral da Polícia Militar, informando a situação e da possibilidade da transferência. Ontem, por volta das 17 horas, o coronel Francisco Prado disse que até aquele momento ainda não tinha recebido da Secretaria de Segurança a autorização de transferência, mas garantiu que uma equipe do Bope já estava preparada para fazer a transferência, independentemente da cidade, acrescentando que no momento em que receber a autorização, correia Lima será levado para qualquer cidade do Brasil por policiais piauienses.
Ainda pela manhã, ao falar sobre o assunto, o secretário Robert Rios informou Correia Lima não possui mais nenhum vínculo com a Polícia Militar e que não poderia mais ficar custodiado em unidades da corporação, pois estaria ocupando um local indevido”.
Corria Lima teve teve sua patente cassada pelo Tribunal de Justiça e teve o seu nome retirado da folha de pagamento do Estado por decisão do governador, pois não faz mais parte dos quadros dos servidores, portanto é um preso comum e, como tal, não pode mais ficar recolhido no quartel.
Diário do Povo