Deputados se acusam de compra de votos

Os deputados Roncalli Paulo (PSDB) e Fernando Monteiro (DEM) trocaram acusações e se denunciaram mutuamente sobre cooptação de liderança política, uso da máquina pública e compra de votos. Roncalli Paulo alegou que Fernando Monteiro está utilizando os recursos públicos como se fosse propriedade privada, assediando os prefeitos no interior. "Eu o desafio a provar o contrário". Fernando Mon-teiro disse que Roncalli Paulo assediou uma liderança sua em Canto do Buriti.

Um desafiou o outro. Roncalli disse que o jogo desleal de Fernando Monteiro levou a nenhum partido querer lhe dar guarida, e o DEM fala em expulsar o deputado dos seus quadros. "Fernando Monteiro está errado, agindo de forma dese-legante e desleal. A prova disso é que o DEM não vai lhe dar legenda. E nenhum partido o aceita. Nem o PMDB, nem o PDT o quis. Ele conseguiu a unanimidade", declarou Roncalli.

Segundo Roncalli, Fernando está usando a Defesa Civil para se locupletar politicamente. "Ele está assediando prefeitos no interior com obras da Defesa Civil e o desafio a provar o contrário", insistiu.

Fernando Monteiro desafio o deputado Roncalli Paulo a apresentar os prefeitos cooptados. "Este deputado está vendo até disco voador e assombração. Isso não existe. Ele sim aliciou o prefeito de Canto do Buriti. Ele ofereceu vantagens ao prefeito para apoiá-lo. Mas lideranças não aceitaram a posição do prefeito na época", comentou Fernando.

A respeito da filiação em outros partidos, o deputado esclareceu que não se ofereceu para ir para o PMDB ou qualquer outro partido. "Não procurei nenhum deputado propondo filiação. Não sei de onde partiu esta história. Gostaria até que o deputado Marcelo Castro explicasse esta situação, pois foi ele quem falou. Não solicitei guarida. Não pedi para ir para partido nenhum. Estou avaliando a situação atual", adiantou Fernando.

"Eu desafio o deputado Roncalli a ir comigo em 294 localidades, onde equipamos os poços, mas não para ele fazer um discurso elogioso a meu respeito, como disse que faria, se eu equipasse os poços, mas para renunciar ao mandato se isso não tiver sido feito. Essa história está ficando uma coisa muito chata", destacou o secretário da Defesa Civil.(LC)



Diário do Povo