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Pelo menos 1.500 professores que estavam à disposição de outros órgãos foram convocados a dar aulas em 2011. A medida adotada pela Secretaria Estadual de Educação busca diminuir o deficit de professores em sala de aula, que atualmente é de 8 mil.
As Gerências Regionais de Educação do Estado foram orientadas a chamar de volta os docentes. Muitos deles estão há anos afastados do campo do ensino, cumprindo funções burocráticas em outras áreas ou exercendo cargos de confiança em municípios.
“Nós precisamos desses professores afastados”, avisa o secretário estadual de Educação, Átila Lira(foto ao lado).
Apenas em alguns casos haverá exceções. O governo só pretende ceder professores que forem convidados para assumir o comando de secretarias municipais de Educação ou coordenações pedagógicas. Ainda assim, serão adotadas cotas e uma política de permutas.
“Por exemplo, o Estado cede o professor de português para ser o secretário de Educação do município, mas também o município vai ceder o professor de igual licenciatura para o Estado”, explica Átila Lira durante entrevista.
Seletivo para gestores
O governo Wilson Martins quer adotar critérios técnicos para a nomeação de gestores para as Gerências Regionais de Educação.
“Nós vamos fazer um teste seletivo entre professores do Estado ativos e inativos. Quem tiver interessado em ser o gerente, vai apresentar um projeto de gestão educacional para aquela região, que deve contemplar evasão escolar, repetência, aprovação, qualidade de ensino”, informa o secretário de Educação.
Atualmente, o único critério é político. O grupo que deu mais votos ao governador ou aos deputados da base aliada indica o gerente.