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Manifestantes que invadiram a reitoria da Universidade Estadual do Piauà - Uespi - querem um encontro direto com o governador Wilson Martins (PSB). A PolÃcia Militar foi acionada para dar segurança ao local, mas estudantes e professores, após conversa com o reitor Carlos Alberto Pereira, decidiu desocupar o local ainda nesta segunda-feira (28). Uma nova manifestação foi marcada para quarta-feira, no Palácio de Karnak, sede do governo.
Os estudantes invadiram a reitoria pela manhã para impedir que o conselho universitário aprovasse a adesão da Uespi ao Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. Os manifestantes escolheram cinco entre si para conversarem com o reitor, mas alegam terem sido impedidos pela segurança. Nos empurrões para ocupar o prédio, o vidro de uma porta foi quebrado - por um segurança, segundo os alunos.
Na tarde desta segunda-feira(28), o reitor recebeu professores e alunos em um debate aberto. O tenente Mábio Cardoso comandou a PolÃcia Militar para manter a ordem e evitar qualquer tipo de incidente. A presença da PM gerou revolta nos estudantes, que gritavam "Abaixo a repressão! PolÃcia é pra ladrão!".
Ao falar na reunião, a professora Lucineide Barros, do curso de Pedagogia, declarou que uma das condições para encerrar a greve dos professores, deflagrada hoje, é o diálogo direto com o governador e a discussão sobre o Enem com toda a sociedade. "Autonomia financeira é uma necessidade básica. É possÃvel a gente ir lidando com recursos que já foram aprovados. Mas, se esses recursos não são repassados totalmente, a situação fica mais complicada. A Uespi não tem verba para crescer", acrescentou.
Segundo Lucineide Barros, a Uespi teria R$ 110 milhões liberados, dinheiro que não foi repassado, mas iria, a curto prazo, resolver os problemas emergenciais da instituição. O aumento do repasse, a assistência estudantil e a estruturação dos campi com bibliteca e restaurantes também estão na pauta de reivindicações.