
Piauí terá calor acima da média e baixa umidade no B-R-O Bró, aponta Semarh
27/07/2025 - 18:12O estado poderá enfrentar temperaturas até 2°C acima da média entre os meses de agosto e outubro, especialmente na região Norte.
O Piauí registrou em 2024 um desempenho expressivo no comércio exterior, mesmo com retração em relação ao ano anterior. Conforme apurado pelo Conecta Piauí, com exportações que somaram US$ 1,4 bilhão e importações de US$ 277,8 milhões, o estado alcançou um superávit comercial de US$ 1,1 bilhão, segundo dados oficiais.
A soja foi, disparadamente, o principal produto exportado, representando 81,8% de toda a pauta agrícola piauiense. Em seguida, aparecem o milho não moído (4,8%), o mel natural (1,8%) e o algodão em bruto (1,4%). No setor industrial, o destaque foi para os farelos de soja e outros alimentos para animais, que responderam por 4,3% das exportações.
A agropecuária dominou o cenário, consolidando o Piauí como um forte exportador de commodities agrícolas. Os setores de transformação e da indústria extrativa também participaram, mas com peso bem menor.
No cenário internacional, a China foi o destino de 62,5% das exportações piauienses, consolidando-se como o principal parceiro comercial do estado. Em segundo lugar, com larga diferença, aparece a Espanha (14,5%), seguida por Tailândia (4,5%), Estados Unidos (3%) e Egito (2,7%). A presença americana é tímida em relação ao protagonismo chinês: o volume embarcado para os EUA foi 20 vezes menor que o enviado à China.
Apesar dos números robustos, houve queda no desempenho em comparação a 2023. As exportações recuaram 16,6%, enquanto as importações caíram 48%, o que reduziu a corrente de comércio em 24,1%.
Ainda assim, o estado mantém um bom posicionamento nacional, ocupando o 18º lugar no ranking de exportações e o 24º nas importações brasileiras. Os dados reforçam a vocação agrícola do Piauí, mas também indicam a necessidade de diversificação da pauta exportadora e maior presença em mercados com alto valor agregado.