
Mulher é presa em flagrante com munições, aparelhos eletrônicos e mais de R$ 2 mil em espécie durante operação contra tráfico em Picos
02/05/2025 - 18:40Todo o material foi recolhido e encaminhado à delegacia para os procedimentos legais.
O administrador Luís Raimundo Martins, residente no bairro Ipueiras , na cidade de Picos, disse ter vivido um verdadeiro drama na tarde da última terça-feira (05), quando o seu pai o aposentado Raimundo Lopes Martins, 79 anos, com três pontes de safena, precisou de atendimento médico. Ele acusou o médico cardiologista Eulálio Barroso de se recusar a atender o seu pai no Hospital Regional Justino Luz (HRJL).
Segundo Luís Raimundo Martins, seu pai se sentiu mal quando chegava em casa, por volta das 18h00 da terça-feira, em um momento de agonia. Dainte do quadro, um soldado do 3° BEC que passava pelo local auxiliou a família, chamou o SAMU, que chegou rapidamente e conduziu o paciente para o Hospital Regional Justino Luz. Lá chegando ele recebeu o primeiro atendimento do médico Jonas.
O médico explicou a família que o caso era grave, e merecia atenção de um especialista, e procuraram ao atendimento do “Dr. Eulálio”. Raimundo diz que seu pai estava desacordado e muitos funcionários do hospital, dentre enfermeiras e técnicos tentaram auxiliá-lo. Quando se encaminharam para o “Dr. Eulálio” ele teria recusado a atendê-lo.
A família diz que por não conseguir o atendimento para o aposentado, decidiram deslocá-lo para um hospital particular de Picos, onde foi atendido por volta das 21h30min. “Desde antes das 19h00, lá no hospital, com um cardiologista do lado, e não atendia”, protestou. No momento o aposentado Raimundo Lopes Martins está em sua casa, após receber alta médica, recuperando-se do “susto”.
VERSÃO DO MÉDICO
O médico Eulálio Barroso disse que no momento em que o aposentado Raimundo Lopes Martins recebia o atendimento do médico Jonas, ele se encontrava em um procedimento de urgência, alegando não ser possível interrompê-lo. “Eu estava atendendo uma urgência quando uma enfermeira chega e diz que tem um parecer cardiológico, particular, e eu disse que estava de plantão e não podia atender particular no Hospital Regional, porque é proibido”, explicou.
Ele diz que o quadro clínico do aposentado era estável, já que havia sido atendido, medicado e realizado o eletrocardiograma, tornando necessário o parecer cardiológico. “Eu disse que estava atendendo uma urgência, e quando terminasse iria vê esse paciente, mas disseram que ele estava indo para Teresina e queriam que eu fosse logo, mas não podia deixar o paciente que estava atendendo, quando terminasse irei atendê-lo”, explicou.
O médico explicou que quando terminou o procedimento que realizava se dirigiu ao SPA, onde o aposentado deveria estar, mas não o encontrou. Ele enfatiza ainda que não se tratava mais de uma urgência, mas daria o parecer.
O médico disse ainda que em nenhum momento chegou a ver o paciente, não tendo o encontrado no hospital. “Quando cheguei para dar o parecer, ele não estava mais”, comentou. Nos 23 anos de atendimento no Hospital Regional, o médico informa que “mal entendidos” como esse já aconteceram antes, algo a que os profissionais da saúde estão sujeitos. “Isso não é a primeira vez e creio que não será a ultima”, comentou.