Esporte
Goiás marca no fim, mas fica só no 2 a 2 com Avaí em casa
Por: em 28/10/2010 - 01:19
om um gol polêmico de Rafael Moura aos 48 minutos do segundo tempo, o Goiás escapou da derrota para o "estratégico" mistão do Avaí na noite desta quarta-feira, no primeiro jogo das quartas de final da Copa Sul-Americana. O resultado de 2 a 2 no Serra Dourada, em partida de pouca técnica, em especial na etapa incial, foi melhor para a equipe catarinense, que agora pode empatar sem gols ou até por 1 a 1 em Florianópolis no dia 11 de novembro, data da partida volta.
Davi, de pênalti, e Marcelinho marcaram para o Leão. Rafael Moura abriu o marcador para o anfitrião. A jogada derradeira gerou reclamação, pois o atacante teria dominado a bola com o braço esquerdo antes de bater. Antes, o árbitro Wilson Seneme também escorregou ao confirmar impedimento que não existiu em lance muito perigoso dos avaianos.
Sucessão de erros e recuo avaiano
A partida teve início com estratégias bem definidas. Com jogadores poupados, de olho na fuga do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Avaí claramente foi a Goiânia para arrancar um empate ou perder de pouco. Postado na defesa, contava com um pequeno no batalhão no meio de campo, que errava passes e não conseguia fazer a bola chegar a Marcelinho, isolado.
O Goiás, por sua vez, também não parecia 100% ligado e, apesar de jamais deixar de tentar, se juntou ao rival no quesito lances bisonhos. Tanto que os torcedores que compareceram ao Serra Dourada aos poucos cessaram a intensidade do apoio. Além disso, as equipes insistiam em não abrir as jogadas pelas laterais, afunilando pelo meio congestionado. A primeira chance real aconteceu aos 23 minutos, com Felipe, em chute de fora da área defendido por Zé Carlos.
Com um gol polêmico de Rafael Moura aos 48 minutos do segundo tempo, o Goiás escapou da derrota para o "estratégico" mistão do Avaí na noite desta quarta-feira, no primeiro jogo das quartas de final da Copa Sul-Americana. O resultado de 2 a 2 no Serra Dourada, em partida de pouca técnica, em especial na etapa incial, foi melhor para a equipe catarinense, que agora pode empatar sem gols ou até por 1 a 1 em Florianópolis no dia 11 de novembro, data da partida volta.
Davi, de pênalti, e Marcelinho marcaram para o Leão. Rafael Moura abriu o marcador para o anfitrião. A jogada derradeira gerou reclamação, pois o atacante teria dominado a bola com o braço esquerdo antes de bater. Antes, o árbitro Wilson Seneme também escorregou ao confirmar impedimento que não existiu em lance muito perigoso dos avaianos.
Sucessão de erros e recuo avaiano
A partida teve início com estratégias bem definidas. Com jogadores poupados, de olho na fuga do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Avaí claramente foi a Goiânia para arrancar um empate ou perder de pouco. Postado na defesa, contava com um pequeno no batalhão no meio de campo, que errava passes e não conseguia fazer a bola chegar a Marcelinho, isolado.
O Goiás, por sua vez, também não parecia 100% ligado e, apesar de jamais deixar de tentar, se juntou ao rival no quesito lances bisonhos. Tanto que os torcedores que compareceram ao Serra Dourada aos poucos cessaram a intensidade do apoio. Além disso, as equipes insistiam em não abrir as jogadas pelas laterais, afunilando pelo meio congestionado. A primeira chance real aconteceu aos 23 minutos, com Felipe, em chute de fora da área defendido por Zé Carlos.
Antes, com a dificuldade nas tabelas, Rafael Moura e Bernardo discutiram asperamente, mostrando o quadro do jogo, marcado pelo ritmo lento e por algum desinteresse. De tanto insistir, porém, o Esmeraldino acertou um passe em profundidade, feito por Wellington Monteiro, que encontrou Rafael Moura. O camisa 9 só teve o trabalho de deslocar Zé Carlos para enfim furar a estratégia rival e abrir o placar, aos 28, em seu quarto gol na competição.
Mesmo em desvantagem, o Avaí seguiu conformado, sem se desesperar, e a morosidade do duelo não foi alterada até o fim da etapa. A única jogada destacada foi a cabeçada de Ernando, que, livre, tocou por cima e perdeu a chance de ampliar.
Leão renovado e mais emoção
Na volta do intervalo, o time de Vágner Benazzi apareceu com outra postura. Mais incisivo, imprensou o Goiás e logo passou a controlar a partida. Para se ter uma ideia, ao longo do primeiro tempo o Leão não deu um chute sequer no gol de Harlei. Apenas bolas isoladas e cruzamentos tortos na direção do camisa 1. Aos cinco minutos, Marcelinho sofreu pênalti de Marcão. A infração, batida por Davi com categoria no canto esquerdo, calou o estádio.
O gol fora de casa era tudo o que o Avaí queria. Prevendo o pior, Jorginho tirou Marcão, para que o zagueiro não fosse expulso, e pôs o curinga Carlos Alberto. Com a forte marcação, os catarinenses evitavam o domínio do Goiás e saíam nos contra-ataques. Benazzi fez trocas para ganhar tempo, já que, com apenas cinco no banco, não tinha muitas opções.
Aos 22, Bernardo cobrou falta no ângulo, e Zé Carlos fez ótima defesa. Em um erro do mesmo Bernardo, no entanto, veio o castigo do Verdão: Marcelinho deixou Douglas para trás e acertou um belíssimo chute, sem chance para Harlei: 1 a 2, com um oportunismo ímpar. A partir daí, houve um ensaio de pressão do Goiás, mas sem o ímpeto necessário, nem ordem. Rafael Moura teve duas chances, mas não aproveitou - uma delas triscou a trave. O tempo ia passando, e o próprio time ficava impaciente.
Até que, aos 48, um lance polêmico decidiu o placar final. A zaga avaiana bateu cabeça, a bola sobrou para o He-Man, que a deixou bater em seu braço esquerdo antes de fuzilar para o gol. Estava criada a confusão que gerou muita reclamação logo após o apito final de Seneme. Pelo lado goiano, porém, comemoração e alívio por não sair com tanta desvantagem.
Ameaçados pelo rebaixamento no Brasileirão, ambos os clubes voltam a campo no sábado. O Esmeraldino, 18º colocado, tem o Palmeiras pela frente, na Arena Barueri, enquanto o Leão, 19º, mede forças com o Guarani, na Ressacada.