Governo sabia da situação da barragem desde 2008

O Governo do Estado tinha conhecimento da situação crítica da barragem de Algodões I desde novembro de 2008. Pelo menos é o que consta no processo de licitação, tipo tomada de preços nº40/2008 aberto pela Emgerpi (Empresa de Gestão de Recursos e Pessoas), que tinha por objeto justamente a recuperação da parte da barragem que se rompeu.

A proposta da obra incluía o projeto de estabilidade da ombreira esquerda; projeto de estabilidade do canal do sangradouro e projeto do encosto da barragem com o muro direito, tendo com referência a vista de frontal da barragem.

O edital de licitação, aberta ainda em novembro, o Governo do Estado exigia que a equipe responsável pela recuperação da barragem fosse formada por 12 profissionais da área de engenharia. A reportagem tentou contato com a presidente da Emgerpi (Empresa de Gestão de Recursos e Pessoas), Lucile Moura, para saber se a obra chegou a ser concluída como previa o Edital, mas foi informada pela Assessoria que a mesma se encontrava em Cocal da Estação e com o celular fora de área de cobertura.

A Equipe técnica contará com os seguintes profissionais: Engenheiro Geotécnico Consultor Coordenador; Engenheiro Geotécnico Consultor; Engenheiro Consultor em Materiais; Geólogo Consultor; Geólogo Sênior; Geólogo médio; Engenheiro Hidráulico/Hidrológico; Engenheiro Geotécnico Sênior; Engenheiro Estrutural Sênior; Engenheiro Geotécnico médio; Projetista sênior e Projetista.

A proposta da obra incluía o projeto de estabilidade da ombreira esquerda; projeto de estabilidade do canal do sangradouro e projeto do encosto da barragem com o muro direito, tendo com referência a vista de frontal da barragem.

Entre novembro de 2008 e maio deste ano a Emgerpi abriu três processos com previsão para a recuperação da barragem. A licitação era do tipo menor preço. A primeira publicação para o aviso de tomada de preços para a obra foi realizado no dia 26 de novembro de 2006. O resultado do processo foi publicado no dia 2 de março. No dia 20 de maio um novo contrato foi celebrado com vigência de 180 dias.





Katya D’Angelles
Repórter de política DIÁRIO DO POVO