Grupo havia planejado fazer vários assaltos

As prisões de sete pessoas, dentre eles, uma mulher, ocorridas na madrugadas de ontem, na periferia de Teresina, levou as policias Civil e Militar a “abortarem” um assalto que seria praticado contra uma joalharia em Teresina. O grupo foi levado para a Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado – Cico, onde o delegado Carlos César Camelo lavrou o auto de prisão em flagrante.

Segundo o delegado Bonfim Filho, coordenador da Cico, ele foi informado através do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil de que um bando formado por cearenses especializado em assaltos a estabelecimentos comerciais e “saidinhas” de banco estava em Teresina e os levantamentos indicavam para alguns assaltos já feitos pela quadrilha e a existência de um plano para um grande assalto na cidade.

Logo que tomou conhecimento do fato, o delegado Bonfim Filho reuniu os policiais da Cico, chamou os membros do grupo Suporte de Operações Especiais – SOE e também pediu a interferência do grupo Rondas Ostensivas de Natureza Especial – Rone. Os policiais se reuniram na Cico, acertaram os detalhes da operação e colocaram em prática durante a madrugada.

Durante os trabalhos foram presos Denílson Gonçalves da Costa, amapaense, 31 anos; Alessandro de Sousa Ferreira, paraense, 29 anos; Valdiano dos Santos Sousa, cearense, 36 anos; Antônio Bernardo, cearense, 28 anos; Flávio Vilharba Brito, paulista, 29 anos; Rafael Lima Barros Ferreira, cearense, 23 anos e a cearense Meirilene Lima de Sousa Bezerra, 28 anos.

Bonfim Filho afirmou que alguns integrantes do bando usavam nomes falsos e durante as investigações foram descobertos os seus verdadeiros nomes e contra eles existem alguns mandados de prisões em aberto em vários estados do país. Ele (delegado) afirmou que os juizes deprecantes serão informados das prisões para que as ordens judiciais sejam cumpridas.

Em poder dos acusados, disse o delegado Bonfim Filho, foram apreendidos veículos, armas, munições, capuzes e vários outros objetos.
A polícia agora está trabalhando para localizar e prender mais três acusados de participar do grupo, cujos nomes não foram revelados, que conseguiram escapar ao cerco policial.


Civil apreende celulares, droga e armas em blitz


Policiais lotados na delegacia do 6º Distrito, no bairro Piçarra, sob o comando do delegado José Gonçalves de Almeida Neto, estouraram na manhã de ontem dois pontos de drogas na área de circunscrição daquela distrital, pertencente ao desempregado conhecido como “Canú”, acusado de vender drogas para viciados. Durante a operação foram apreendidas uma porção de drogas, armas, aparelhos de telefones celulares e outros objetos.

Segundo o delegado José Gonçalves, os pontos de venda de drogas são localizados no bairro Piçarra, sendo um ao lado da Caixa Econômica Federal e o outro na rua Peri, número 77, onde reside a mãe do acusado. O delegado afirmou que quando os policiais chegaram naquela casa, as pessoas ali presentes tentaram se desfazer da droga, colocando-a no vaso sanitário e dando descarga, mas nem toda droga foi para a fossa.

José Gonçalves disse que Socorro Evangelista Lima, mãe do “Canú”, também foi presa e deve responder pelo delito cometido. O delegado disse que “Canú” tem vários pontos de distribuição em vários bairros da zona Sul.

Uma loja de conserto de celulares situada ao lado da agência da Caixa Econômica da avenida São Raimundo também foi alvo da operação. A polícia suspeitava de uma boca-de-fumo e acabou apreendendo munições de armas calibre 22, 28 e 38, além de uma quantidade enorme de aparelhos e carregadores de celular.



Diário do Povo