
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O presidente estadual do PT disse hoje em entrevista que a superioridade do ex-governador Wellington Dias nas pesquisas de intenções de voto para o Senado é a prova de que a população se cansou da forma de fazer política dos senadores Mão Santa (PSC) e Heráclito Fortes (DEM).
O parlamentar democrata disse que não iria dar resposta à declaração do petista, mas não foi o que fez. Pelo contrário, Heráclito reagiu rispidamente e pagou com a mesma moeda a provocação de seu adversário. "O PT no Piauí é nada. O PT só cresce quando se alia ao PSB. Como eles agora são subalternos, são dependentes do PSB, eu não vou debater com ele", disse Heráclito.
Aproveitando a oportunidade, o senador criticou o que ele acredita ser uma vergonhosa manobra política articulada pelo PT em nível nacional: a entrega de um ministério a João Vicente Claudino num possível governo Dilma Rousseff em troca do apoio do senador à reeleição de Wilson Martins.
Esse fato tornou-se público nesta quinta-feira, dia 15. Hoje, Fábio Novo garantiu que a articulação não se trata de uma troca política, mas sim um planejamento com vistas a facilitar a eleição de Dilma, Wilson e à formação de uma sólida bancada aliada no Legislativo, com vistas a facilitar a obtenção de melhorias para o Piauí.
O senador Heráclito deixou claro que não engoliu a explicação do presidente do PT no Piauí. "Ele (Fábio Novo) precisa é explicar de maneira clara esse ministério oferecido em troca de barganha política. Esse é um fato grave, desrespeitoso. Ainda bem que o João Vicente é uma pessoa de formação e rebateu de maneira peremptória", disparou Heráclito.
"É uma vergonha o ministro da coordenação política do governo, Alexandre Padilha, colocar um ministério à disposição pra que se encontrem soluções políticas do Estado do Piauí, ou em qualquer Estado do Brasil. Esse fato é um fato grave e que precisa ser apurado", complementou Heráclito.
Quanto às pesquisas, o senador disse que já está acostumado a começar campanhas com resultados ruins nas pesquisas e, no dia da eleição, conseguir a vitória nas urnas. "A pesquisa maior é a do povo. Quem viver verá. Esse mesmo pessoal dizia que eu não seria eleito senador em 2002, e eu fui mais votado. Essa corrida é de resistência e não de velocidade", rebateu.