Júlio Arcoverde revela acerto para que Bessazinho não altere estrutura do gabinete na Assembleia

 O deputado estadual Júlio Arcoverde revelou acerto com B.Sá, para que nenhuma pessoa seja contratada para o gabinete do suplente, até que o governador Wellington Dias inicie a convocação de parlamentares para a composição do governo, como é aguardado.

Nesta sexta-feira (22), Júlio será empossado na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Assim, abre espaço para o colega do Progressistas, B.Sá, primeiro suplente da coligação "A vitória com a força do povo".

O acerto, segundo Júlio, é para evitar o aumento de gastos na Casa Legislativa. O parlamentar diz ainda que será remunerado pela prefeitura de Teresina, com B.Sá entrando como 30º deputado. “Minha ida para a prefeitura não vai onerar [a Assembleia], vou receber é da prefeitura”, disse em entrevista concedida à TV Clube.

Diz ainda que a sua saída da Alepi não é apenas por causa de B.Sá, mas um sinal de "alinhamento" e "gesto de união e estreitamento" com a prefeitura de Teresina.
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Bessazinho diz que ida de Arcoverde à Semel está ligada à eleição de 2020

B. Sazinho (Progressistas) revelou na manhã desta quinta-feira (21) que a ida de Júlio Arcoverde (Progressistas) para a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) está diretamente ligada à eleição municipal de 2020. O suplente confirmou que tanto Arcoverde como a deputada federal Margarete Coelho (Progressistas) podem sair candidatos à Prefeitura de Teresina.

Após as eleições, o Progressista tinha como certo o chamamento de B. Sazinho para a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). O governador Wellington Dias (PT), no entanto, não convocou deputados para integrar seu secretariado.

Questionado se a ida de Arcoverde para a Semel seria uma retaliação ao governador, B. Sazinho disse que as pretensões políticas miravam a disputa municipal e citou os nomes de Arcoverde e Margarete Coelho.



"O deputado Júlio como a deputada Margarete tem todas as credenciais para participar disso", afirmou.

Injustiça?

Ao ser perguntado por jornalistas se o governador foi injusto com os suplentes, B. Sazinho não quis se comprometer. O suplente disse que é necessário “respeitar” a decisão do chefe do executivo.

"O governador tem esse critério de escolher os seus secretários, convocar na hora que achar oportuno. Nós, os suplentes, como qualquer deputado, fizemos parte da disputa eleitoral e a soma de votos que nós apresentamos fez com que tivéssemos essa maior bancada. A opção do governador a gente tem que respeitar", finalizou.

Com informações do 180 Graus