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06/05/2025 - 20:30Evento será realizado no plenário da Câmara Municipal e é aberto à participação da comunidade
Mais de um quarto dos municípios do Piauí tem favelas, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O supervisor de Informações do IBGE do Piauí, Pedro Soares, disse que 58 dos 223 munícípios do Piauí informaram que têm favelas, o que representa 26% do total.
Pedro Soares declarou que em 27 municípios as favelas têm ocupação em terrenos de propriedade alheia, 12%.
Em 34 municípios (15% do total), a maioria das unidades habitacionais não possui título de propriedade.
"Isso é uma coisa que está surgindo aos poucos porque as favelas são fenômenos constatados geralmente em cidades de médio e grande porte como Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano", declarou Soares.
Um terço dos municípios brasileiros têm favelas, palafitas e outras habitações miseráveis. Em mais da metade deles, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou ainda a presença de loteamentos irregulares ou clandestinos.
As informações constam na Pesquisa de Informações Básicas Municipais do IBGE, divulgada nesta sexta-feira. O estudo, feito em todos os 5.564 municípios brasileiros durante o primeiro semestre de 2008, traz informações sobre a estrutura, dinâmica e funcionamento dos municípios do país.
Segundo a pesquisa, 1.837 municípios brasileiros declararam ter favelas, mocambos (habitações miseráveis) ou palafitas, o que representa 33% das cidades do país. No Norte e no Sul, este percentual chega a 41%.
São Paulo é o Estado com o maior número de municípios de habitações do tipo: 203, contra 109 em Pernambuco e 63 no Rio. Em Roraima, apenas quatro municípios relataram ter esse tipo de moradia.
Já os loteamentos irregulares ou clandestinos estão presentes em 2.960 municípios brasileiros, ou 53% do total. A maior parte (984) está no Sudeste, e a menor (223), no Centro-Oeste.
Políticas Públicas
As políticas públicas de habitação são preocupação constante de 80,2% dos municípios, segundo a pesquisa. Este percentual disse desenvolver algum programa da área neste ano. No Sudeste, o percentual é de 70,6%, número considerado baixo pelo IBGE, já que se trata de uma região 'dotada de grandes centros urbanos e de notável déficit habitacional'.
A maior parte dessas políticas, segundo a pesquisa, é de programas voltados para a construção de unidades habitacionais.
MN
Foto: Ilustração