
Falece em Oeiras, Maria de Souza Feitosa aos 83 anos
01/05/2025 - 07:33Matriarca da família Feitosa enfrentava uma doença pulmonar e deixou filhos, netos e bisnetos
- Mão Santa: "eu perco o mandato, mas não perco a honra, nem a vergonha, como fazem meus companheiros"
- Senadores pelo PMDB dizem que vão se empenhar junto à cúpula nacional para que Mão Santa tenha o direito de disputar a eleição para o Senado
O senador Mão Santa anunciou em coletiva a toda a imprensa nacional em Brasília que vai mesmo deixar o PMDB e filiar-se em outra sigla, que esteja condizente com suas aspirações políticas e não esteja “cooptado” pelo Partidos dos Trabalhadores, como está a cúpula do seu partido em Teresina. O senador deixou claro que sua saída é dada como certa, mas que a faz “com o coração partido”.
“Estou saindo do partido porque o PMDB foi cooptado pelo PT no meu estado. Ninguém me dá a certeza de que eu terei a legenda para disputar a eleição”, argumentou o senador. Segundo Mão Santa, ainda não está decidido qual o partido ele se filiará, mas “eu tenho até o dia 2 de outubro” para apresentar uma resposta aos seus eleitores e ao Brasil.
No entanto, deu uma pista: “Estou namorando com o PPS. Foi o primeiro que ofereceu a sigla”. “Minha candidatura corre perigo, mas jamais vou entregar a minha cabeça àqueles energúmenos que dominam o PMDB estadual e que só pensam em interesses pessoais. Estou me sentindo capado”, disse.
Mão Santa só deve oficializar a saída depois de uma consulta à Justiça Eleitoral. Para ser candidato por outro partido, ele teria que pedir ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para mudar de legenda até o próximo dia 3 de outubro. Se ele mudar de legenda sem o aval do TSE, ele corre o risco de perder o último ano de mandato.
Recentemente, em recado direto à cúpula do seu partido no estado, que está no governo - reforçando a imagem da cobra retratada (o próprio PMDB) em matéria recente publicada pela revista Veja, sugando o máximo que pode - Mão Santa disse que perdia o mandato, mas não perdia a honra e a vergonha.
O senador Geraldo Mesquita (foto), do PMDB do Acre, disse na Tribuna do Senado que não consegue entender, “não consigo. Eu vou fazer gestões pessoais dentro do PMDB a nível nacional, conversar com pessoas dentro do nosso partido. Quanto à eleição é o povo do Piauí que diz, mas a legenda é o partido que deve lhe dar. E sua saída, por mim, não deve se concretizar, não deve ocorrer. Será uma perda lamentável para o PMDB. Eu não consigo conviver tranquilamente com esse fato. Peço a vossa excelência, que aguarde mais um pouco, porque vou fazer ingerências pessoais dentro do partido.