Marcelo castro explica como foi a 'briga' que teve com herác

O deputado Marcelo Castro (PMDB) disse que é contra o convite ao ex-governador Hugo Napoleão para que integre os quadros do PMDB. Ele disse que Napoleão sempre militou em posição oposta ao PMDB, tendo pertencido à Arena e agora ao PFL.

"Não faz o menor sentido. Seria um acontecimento extraordinário na política do Piauí. PMDB e PFL sempre estiveram em campos opostos. O PMDB sempre fez oposição ao grupo político que o ex-governador Hugo Napoleão representa no Piauí. Seria uma coisa inusitada", comentou.

O deputado afirma que um convite desse tipo deve passar primeiro pelo diretório do partido. "É a mesma coisa de um flamenguista 'roxo' torcendo pelo fluminense."


BANCADA

Castro defendeu que as próximas reuniões da bancada federal do Piauí sejam feitas a portas fechadas para evitar que assuntos constrangedores tornem-se de domínio público.

Ele fez a sugestão a propósito do bate-boca com o senador Heráclito Fortes (DEM) no qual os dois discutiram a destinação de uma emenda solicitada pelo TRT-PI (Tribunal Regional do Trabalho). "Antes, as reuniões eram feitas a portas fechadas", assinalou.

O parlamentar revelou que a discussão começou entre Heráclito e o deputado Átila Lira (PSB) por causa de uma solicitação feita por desembargadores para que emenda fosse colocada em favor da construção da nova sede do TRT.

OFÍCIO

Pouco ante de morrer, o deputado Mussa Demes mandou ofício para a bancada pedindo que sua emenda contemplasse o tribunal. A bancada imaginou que o novo deputado José Maia Filho, o "Mainha" (DEM), fosse seguir a orientação do antecessor.

"Heráclito interviu e disse que Mainha não atenderia o pleito de Mussa. Mandaria seus recursos para atender bases políticas e não para atender o tribunal", informou Marcelo Castro.

"Esse tipo de discussão sempre acontece, mas em outras épocas teve repercussão menor. Desta vez, a reunião foi feita de portas abertas, erro que não devemos mais repetir", completou.



Fonte: Toni Rodrigues - 180graus