
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
Em pouco mais de dois meses, caiu de 14 para 4 pontos porcentuais a vantagem do tucano José Serra sobre a petista Dilma Rousseff na corrida presidencial, segundo pesquisa do instituto Datafolha.
A preferência pelo governador de São Paulo caiu de 37% para 32% desde meados de dezembro. Já as intenções de voto na ministra da Casa Civil subiram de 23% para 28%.
A margem de erro da pesquisa, feita entre 24 e 25 deste mês, é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Segundo o Datafolha, porém. é impreciso afirmar que os dois candidatos estão em situação de empate técnico. Isso só ocorreria na remota hipótese de que um deles estivesse no limite máximo de sua variação para cima, e o outro, para baixo.
O crescimento da pré-candidata petista coincide com o maior grau de informação dos eleitores sobre ela - passou de 80% para 86% a parcela dos entrevistados que dizem conhecê-la. A taxa de conhecimento de Serra é de 96%.
Em um cenário em que Aécio Neves é colocado como possível candidato do PSDB, Dilma lidera com 30%. O governador mineiro fica em terceiro lugar, com 13%.
Serra lidera nas regiões Sul e Sudeste, com 38%, mas sua vantagem sobre a petista caiu 6 e 8 pontos porcentuais, respectivamente.
Já Dilma tem melhor desempenho no Nordeste, a única região em que lidera isoladamente. Em dois meses, ela passou de uma situação de empate técnico para uma vantagem de 14 pontos sobre o tucano (36% a 22%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, Serra tem 32% e Dilma, 29% - em dezembro, o governador tinha folga de 14 pontos porcentuais.
Na divisão do eleitorado por renda, os dois pré-candidatos estão empatados tecnicamente na faixa que ganha até dois salários mínimos. Entre os que recebem mais de 10 salários, o governador paulista abre uma vantagem de 19 pontos (44% a 25%).
Além de perder cinco pontos desde dezembro, Serra teve a taxa de rejeição ampliada de 19% para 25%. No mesmo período, passou de 21% para 23% a parcela que não votaria em Dilma.
Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV), também pré-candidatos, aparecem com 12% e 8%, respectivamente. Aliados de ambos esperavam colher frutos eleitorais da exposição obtida nos programas partidários exibidos neste mês em rede nacional de televisão, mas os índices são praticamente iguais ao da pesquisa anterior.
Os números devem reforçar as pressões do PT para que Ciro saia da disputa presidencial e concorra ao governo de São Paulo. O deputado federal pelo Ceará, que transferiu seu domicílio eleitoral para São Paulo em outubro do ano passado, resiste à ideia. Um de seus argumentos é o de que um maior número de candidatos reduziria as chances de vitória de Serra no primeiro turno.
A pesquisa, porém, mostra que o tucano não teria mais votos que os adversários somados, mesmo no cenário em que Ciro fica fora da cédula. Nesse caso, Serra aparece com 38% das preferências, contra 31% para Dilma e 10% para Marina.
Fonte: Estadão