
Falece em Oeiras, Maria de Souza Feitosa aos 83 anos
01/05/2025 - 07:33Matriarca da família Feitosa enfrentava uma doença pulmonar e deixou filhos, netos e bisnetos
As mulheres estão ingressando cada vez mais cedo nas universidades. O fato pode ser confirmado nas salas de aula de inúmeras faculdades. No geral, são jovens que passaram pela primeira vez no vestibular, logo depois de concluir o Ensino Médio. A estudante Juliana Mara-nhão, de 17 anos, se enquadra neste perfil. Ela está cursando o primeiro período do curso de Biologia, no Instituto Tecnológi-co do Piauí, antigo Cefet.
Além de Biologia, Juliana foi aprovada para o curso de Nutrição da Ufpi. "Pretendo cursar os dois, apesar de gostar mais de Biologia", disse. A estudante se diz otimista com o mercado de trabalho que vai enfrentar daqui a quatro anos. "Com a Biologia, quero trabalhar na área de Genética. Já com a Nutrição, quero trabalhar com terapia intensiva", ressaltou. Ela também não pretende parar os estudos por aí. "Quero fazer especialização, mestrado", disse. O curso de Biologia do instituto também é predominantemente feminino.
A estudante Adriana Ferrei-ra, de 15 anos, ainda não chegou ao ensino superior, mas escolheu o curso técnico de Eletrônica para cursar no Instituto. O curso, considerado um dos preferidos pelos alunos do sexo masculino, já possui algumas mulheres. "Na minha turma há 10 mulheres e mais de 20 homens", completa Adriana. Apesar de fugir da regra, a estudante diz que está gostando do curso e que não tem problemas em conviver como mais alunos do sexo masculino.
FAMÍLA - Cada vez mais as mulheres brasileiras são chefes de família, participam do mercado de trabalho e continuam acumulando a maioria das tarefas domésticas. É o que mostra a sé-rie Pnad 2007: Primeiras Análises que, desta vez, aborda os te-mas população, família e gênero.
De acordo com a pesquisa, o resultados indicam 'exaustivas' jornadas de trabalho - remunerado e não-remunerado - para as mulheres, além de um aumento das desigualdades de gênero no país. De acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), responsável pelo estudo, a proporção de famílias chefiadas por mulheres passou de 24,9%, em 1997, para 33%, em 2007, o que representa um total de 19,5 milhões de famílias brasileiras que identificam a mulher como principal responsável.
Durante o mesmo período, famílias formadas por casais com filhos e chefiadas por mulheres também representam um "fenômeno em ascensão".
Diário do Povo