Municípios piauienses terão que racionar água por ausência de chuvas

A carência de chuvas e o baixo nível dos reservatórios de água levaram o colapso ao abastecimento de água em vários municípios. O Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), que administra as grandes barragens, e a Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A), analisam racionar o uso da água para evitar que falte água para o consumo humano. A captação de água para o uso para irrigação e outros fins, como para construção, serão suspensos. Os prefeitos temem a situação, porque já decretaram emergência em função da seca e tiveram a redução no repasses dos recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

O coordenador do Dnocs no Piauí, José Carvalho Rufino, informou que a maioria das barragens não acumulou água suficiente para garantir o abastecimento. Por conta disso, haverá racionamento no uso da água, priorizando o consumo humano, em detrimento dos projetos de irrigação e outros. Até mesmo a piscicultura está comprometida.

Ele afirmou que o volume de água esperado para o período foi bem aquém do previsto. Por conta disso, tem que adotar medidas para garantir que a população continue sendo abastecida, mesmo que por meio de carro pipas ou poços. Apesar das chuvas em muitas cidades, informaram que o volume foi incapaz de alterar significativamente o nível dos mananciais. E estão com algum tipo de déficit no abastecimento.

Com chuvas abaixo da média, os sistemas de abastecimento de água das cidades estão entrando em colapso por conta da seca. Os municípios enfrentam problemas no abastecimento de água por conta da estiagem prolongada e são abastecidos por carros-pipa ou outros meios emergenciais.

O prolongamento da estiagem fez com que entrassem em sistema de racionamento. A Agespisa pede o uso racional da água e pediu que a população adote o "consumo racional" da água. A empresa pede ainda que a água não seja usada irrigação de jardins ou lavagem de carros, calçadas e áreas externas.

A empresa informou que, além da seca, problemas como furto de água e vandalismo também cooperam para que o problema seja agravado. A direção da Agespisa disse que passa por "problemas de abastecimento pelo baixo nível dos poços ou açudes, de onde é feito o abastecimento.

"Por conta da seca, quatro cidades estão com dificuldade de abastecimento. Na cidade de Fartura, o açude que abastecia os moradores secou, e a Agespisa perfurou dois poços que ainda serão equipados e ligados à rede de abastecimento. No momento, o abastecimento é feito com dois poços perfurados pela prefeitura.

As cidades, sem qualquer abastecimento, estão sendo atendidas por carros-pipa da Defesa Civil e do Exército. Para minimizar a situação, a Defesa Civil informou que está perfurando e equipando poços e construindo adutoras, trazendo água de outros mananciais.