Política
'Não sou representante de Dória ou Bolsonaro, diz Sílvio Mendes, pré-candidato a governador do Piauí
Para Sílvio, seu posicionamento não abala o acordo que mantém com o principal ministro de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira, da Casa Civil.
Por: Da Redação em 08/02/2022 - 18:34
O agora pré-candidato oficial da oposição ao governo do estado nas eleições deste ano, o ex-prefeito de Teresina, Silvio Mendes (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (7) que não vai se manifestar sobre apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro e muito menos a João Dória, governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência da República. Sílvio garantiu que não representa nenhum dos dois.
“Não sou representante nem do Dória, nem do Bolsonaro, e nem do Lula. Não sou representante de ninguém. Não me manifestarei e respeito o direito de quem quer que seja de apoiar esse ou aquele. O meu objetivo é para cuidar do Piaui. Essa será a maior missão da minha vida e a última. Meu foco é o Piauí. Já é coisa demais para se fazer”, declarou em entrevista à TV Cidade Verde.
Para Sílvio, seu posicionamento não abala o acordo que mantém com o principal ministro de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira, da Casa Civil. “É preciso respeitar as diferenças, mas a gente converge no mesmo proposito: o Piauí. Tudo que tem sido conversado e acertado com o Ciro tem sido cumprido”, afirmou.
O pré-candidato confirmou que deixará o PSDB e que não tem pressa para mudar de partido e concorrer ao Palácio de Karnak.
“Eu não tenho ansiedade e nem pressa sobre mudar de partido. Eu não ocupo cargo público nenhum, ou fui eleito ou foi por concurso público no Ministério da Saúde. Eu tenho tempo, tenho praticamente dois meses. Eu não vou querer misturar a questão nacional, pois é muito confusa. Esse tempo vai chegar. O partido que eu pertenço hoje me deu liberdade e o presidente me disse que qualquer decisão que eu tome será apoiada”, destacou.
Sílvio apontou como um dos motivos de não ser candidato pelo PSDB, a baixa densidade eleitoral do partido no interior do estado.
“Eu tenho que ter um partido que me respeite, que me garanta participação com meus princípios e que a população compreenda. Eu não posso deixar de ser coerente. O PSDB no Piauí se restringiu muito a capital. Eu não seria candidato a nada se não tivesse o apoio do Progressistas e de outros partidos. Vamos unir força. Tudo que planejamos desde agosto aconteceu”, finalizou.