Oposição diz que já questionou e governistas explicam os motivos

 O governador Wilson Martins(PSB) já anunciou que pretende reduzir os gastos com a máquina administrativa estadual com a extinção e fusão de órgãos do governo. Entre as essas pastas estão: CCOM, Fundespi, Fundac, Fundação Antares, Coordenadoria do Fome Zero, Condepi, Idepi, DER, Piemtur e Emgerpi.

Mas algumas destas pastas, como a Emgerpi, são consideradas verdadeiras 'caixa preta' do Governo do Estado. Elaborada na época do ex-governador Wellington Dias (PT), em seu segundo mandato, responder por denúncias de desvio de recursos num escândalo conhecido como 'Caso Emgerpi'. Ainda hoje encontra-se em fase de investigação e até agora ninguém sabe o resultado.

Para a oposição a reforma administrativa de Wilson é realmente um ato de bom senso do governador, mas é preciso ter cautela. De acordo com o deputado estadual Marden Menezes(PSDB), o enxugamento da máquina pública já era aguardado e vinha sendo cobrado há muito tempo. "Estamos aguardando acontecer alguma efetiva mudança no Estado. Por enquanto só estão falando, mas se realmente acontecer a redução no número de pastas, será comprovado que oposição estava certa ao questionar esse grande número de secretarias que existe hoje no Governo", disse.

Do lado governista, o enxugamento anunciado por Wilsão, é algo que adequa de acordo com os objetivos de cada governador quando assume o Poder. Para o deputado estadual João de Deus (PT), cada gestor tem uma visão diferenciada do Estado. Ele explica que a máquina depende da realidade do estado naquele ano. "Por esse motivo a máquina não deve ser nem pequena, nem tão grande", afirmou. João de Deus ressalta que o Paiuí tem carências nas áreas do Social, da Saúde, da Educação e etc. João de Deus lembrou que na gestão do colega de partido Wellington Dias (PT), achou desnecessária a criação da Secretaria do Turismo paralelo à Piemtur. Por isso fez críticas das mais diversas internamente. "A maquina cresce ou diminui conforme os objetivos do gestor", destacou o petista, que espera que o governador reeleito exponha quais serão suas prioridades no governo.