
Homem preso por matar companheira em Colônia do Piauí diz não lembrar do crime
17/06/2025 - 09:19Acusado prestou depoimento na Delegacia Regional de Oeiras; irmão da vítima presenciou discussão e relatou que o acusado confessou a agressão.
Geórgia Karine Aragão Andrade Coutinho, conhecida por ter sido presa pela morte do policial "Charuto" na década passada, foi presa na tarde desta quinta-feira (4) no município de Campo Maior, 80 quilômetros ao norte de Teresina. Ela foi acusada de tentar fraudar o banco ao efetuar um saque com documentação falsa.
Em nota, a Polícia Federal confirmou a prisão na tarde de hoje de G.K.A.A.C. (a PF não divulga o nome completo dos presos). Segundo a nota, a acusada sacou R$ 4 mil na agência do Bradesco, de conta corrente aberta com documentação falsa com intenção de receber restituição do Imposto de Renda, obtida de forma fraudulenta.
"A fraude foi perpetrada pela citada mulher mediante a apresentação de uma procuração junto aquela instituição financeira, objetivando sacar os valores da conta corrente aberta fraudulentamente em nome de terceiros",
A acusada foi levada para o Instituto Médico Legal, e depois encaminhada para a Penitenciária Feminina, onde passou a noite.
Caso Charuto
Georgia Karine era testemunha de um assalto à casa lotérica na rua Pires de Castro, quando conheceu o policial civil conhecido como Jorge "Charuto", e os dois passaram a se relacionar. A morte do agente ocorreu em agosto de 1997. Ele foi assassinado com um tiro em apartamento do conjunto João Emílio Falcão, região do Cristo Rei, zona sul de Teresina. Georgia foi condenada a 13 anos de prisão por matar e jogar álcool para tentar incendiar o corpo e se livrar da acusação. Na cadeia, ela passou a estudar Direito.
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