Pmdb não admitirá dissidências para as eleições de 2010

O PMDB vai exigir o compromisso dos filiados, quando for decidido o rumo do partido para 2010. Com candidatura própria e amarrado numa coligação com o PT, o PMDB pretende exigir a fidelidade partidária e não vai admitir dissidências na agremiação.

O deputado federal Marcelo Castro, presidente regional do PMDB, afirmou que a aliança com o PT foi determinada e o PMDB vai apoiar o PT em nível nacional, sendo que o PT vai apoiar os nomes do PMDB nos estados.

"Eu sempre advoguei para o PMDB ficar unido com o PT. São dois partidos com projetos políticos interligados em nível nacional e em nível estadual.E este projeto está trazendo bons frutos", destacou Marcelo Castro, que quer o apoio do PT para fortalecer a sua candidatura a governador do Piauí em 2010.

Segundo ele, tudo estará totalmente determinado a partir de abril. Neste período é que se saberá se o governador Wellington Dias permanecerá ou não no Governo do Estado. Se o prefeito Sílvio Mendes permanecerá ou não na Prefeitura de Teresina. "É isso que vai nortear a política no Piauí e temos que aguardar os fatos", comentou Marcelo Castro.

O PMDB ainda tem um grupo oposicionista e que defende a candidatura de Sílvio Mendes, tendo um peemedebista de vice. Marcelo Castro enfatizou que para o PMDB, em se tratando de eleição, o discurso é único e em todas as reuniões é destacada a unidade de linguagem.

"Cada membro tem o direito a opinião e deve lutar por seu posicionamento, mas, tomada a decisão, existe um compromisso. A linguagem é uma só", destacou o presidente regional do PMDB.
O deputado estadual Cícero Magalhães, líder do Governo na Assembléia Legislativa, comentou que o PMDB é um aliado do projeto petista, que este projeto e a aliança têm dado certo e conseguiu muitas vitórias. "Temos um governo democrático, popular e que prima pelo social. O PMDB concorda com isso", finalizou o petista.(LC)



Diário do Povo