Wall Ferraz
Prefeito de Wall Ferraz contrata empresa por R$ 459 mil poucos dias depois de criada
O gestor foi objeto de várias reportagens sobre condenações.
Por: Da Redação em 06/06/2024 - 09:51
A administração do prefeito de Wall Ferraz, Guilherme Maia, tem aparecido bastante na imprensa, mas não de forma positiva. O gestor foi objeto de várias reportagens sobre condenações com aplicações de multas referentes a denúncias junto ao Tribunal de Contas do Estado e de processos na Justiça.
Possivelmente o prefeito, que deve ser candidato à reeleição, deverá esclarecer aos órgãos de controle sobre quais motivos o levaram a contratar a Executiva Construtora por R$ 459 mil a poucos dias da empresa ter sido aberta na Receita Federal. Vamos aos fatos!
No dia 30 de abril deste ano a prefeitura publicou aviso de abertura de licitação cujo objeto trata sobre a adequação de estradas vicinais no municÃpio com valor previsto de R$ 464.500,00. O certame foi realizado no dia 17 de maio na modalidade concorrência, na forma eletrônica, pelo critério de menor preço.
Os recursos são provenientes do convênio nº 919852/2021 da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do ParnaÃba (Codevasf) e o prazo para execução vai dá assinatura do contrato até 31 de dezembro deste ano.
Extrato do contrato da prefeitura de Wall Ferraz com a Executiva Construtora.
O prefeito Guilherme Maia publicou no Diário Oficial do Estado o extrato do contrato nº 090/2024, assinado na terça-feira (04), com a empresa Executiva Construtora, vencedora da licitação, pelo valor de R$ 459.500,00
Em consulta ao site da Receita Federal, a empresa foi criada no dia 19 de abril deste ano e tem como sócio administrador Staley Araujo Teixeira. A sede fica localizada numa casa no bairro Canto da Várzea em Picos.
Â
Sede da Executiva Construtora.
Agora questiono: Como é possÃvel a empresa Executiva Construtora vencer uma licitação a poucos dias de ter sido criada? Será que houve direcionamento? A empresa tem capacidade operacional para executar o serviço?
Com a palavra, o Ministério Público e o TCE.
Â
Â
Fonte: Viagora