
PolÃcia Militar apreende drogas, celular com restrição e motocicleta adulterada em Oeiras
30/04/2025 - 08:38Abordagem no bairro Canela resulta na condução de suspeito à Delegacia Seccional após patrulhamento da Operação Planejada
Cerca de 250 detentos da Penitenciária José de Deus Barros, localizada em Picos, estão promovendo um motim desde as 16 horas desta quinta-feira (2). Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Secretaria de Justiça e de Segurança Pública do Estado do Piauà (Sinpoljuspi), Vilobaldo Carvalho, a confusão é uma reação dos presos contra uma decisão do secretário de Justilça, Henrique Rebelo, que resolveu restringir a entrada no presÃdio de alimentos levados por familiares dos detentos.
Os presos foram avisados da mudança na manhã de hoje e, durante a tarde, se insurgiram. Detentos dos pavilhões B e C do presÃdio se negaram a entrar nas celas, permanecendo no pátio, e quebraram a parede que fazia divisória com o pavilhão A. Com isso, conseguiram que os presos deste pavilhão se juntassem ao movimento, dando inÃcio a um grande quebra-quebra.
De acordo com o Sinpoljuspi, apenas 4 agentes penitenciários e 3 policiais militares se encontram de plantão na penitenciária. Eles enfrentam grandes dificuldades para controlar a situação. Vilobaldo Carvalho e mais alguns dirigentes do sindicato estão se deslocando para Picos, para apoiar os colegas plantonistas, e devem chegar ao local na madrugada desta sexta-feira (3). Ele disse, ainda, que recebeu informações de que a PolÃcia Militar está mandando reforço para o presÃdio. Também um juiz e dois promotores de Justiça foram acionados para ajudar a pôr fim ao conflito.
Por sua vez, o diretor de presÃdios da Secretaria de Justiça, tenente Anselmo Portela, afirma que a situação já está sob controle e que irá amanhã até a Penitenciária para se inteirar dos fatos.
As precárias condições em que funciona a unidade vêm sendo alvo constante de reclamação por parte do Sinpoljuspi. Entre os principais problemas apontados pelo sindicato estão a superlotação (há apenas 144 vagas, mas a penitenciária comporta atualmente 330 detentos), o número reduzido de agentes penitenciários (três ou quatro por plantão) e a falta de equipamentos de segurança.