PolÃtica
Procurador quer ouvir Fábio Novo sobre denúncia de vÃdeo
15/03/2010 - 23:33
O MPE (Ministério Público Eleitoral) foi informado de denúncias sobre corrupção eleitoral no PiauÃ. O procurador Marcos Aurélio Adão determinou abertura de procedimento administrativo para colher informações sobre um suposto vÃdeo onde um polÃtico estaria praticando abuso de poder econômico na compra de apoio polÃtico. O presidente do PT, deputado Fábio Novo, declarou em programa de televisão que viu o vÃdeo onde um polÃtico importante do Estado, que não era da esfera estadual, não era do PT e nem da base aliada, estaria corrompendo o processo eleitoral e comprando votos. Ele não quis declinar nomes e nem dizer onde viu o vÃdeo.
A assessoria do MPE juntou o material jornalÃstico que subsidia o procedimento administrativo. O deputado Fábio Novo deve prestar informações sobre o vÃdeo, onde viu, quem fez e demais detalhes. Apesar do MPE está agindo de oficio, o procurador Marcos Aurélio Adão pede que denúncias ao processo eleitoral sejam formalizadas para não estar agindo ao sabor de denúncias vazias ou disse me disse.
Segundo informações, o vÃdeo que trata a denúncia, um polÃtico estaria entregando R$ 1 mil para um outro polÃtico que daria apoio eleitoral e depois faria outra remessa de R$ 1 mil. A conversa inicial é que o polÃtico era do bloco do Governo, mas logo depois Fábio Novo disse que viu o vÃdeo e não era gente da base aliada.
A Justiça Eleitoral vai requerer informações ao deputado para que ele diga quem está envolvido no vÃdeo e quem é o responsável pela gravação.
O deputado estadual Mauro Tapety (PMDB), disse que já que o deputado Fábio Novo externou o que viu, agora tem a obrigação de divulgar, sob dois aspectos, o da conivência e da generalidade. "Não se pode deixar a impressão que qualquer polÃtico esteja envolvido nisso. Ele não pode ser conivente com isso. Já disseram num programa de TV que o problema era no municÃpio de Barras. Esta é uma prática condenável e, a classe polÃtica está mau vista pela opinião pública e não podemos ficar generalizando este tipo de coisa", acrescentou o parlamentar.
O deputado Fábio Novo foi procurado pela reportagem, mas não foi possÃvel o contato.