Secretaria de Saúde de Colônia do Piauí realiza atividades no Dia D Mais Saúde Bucal nas Escolas
08/05/2024 - 15:27Os eventos contaram com a participação de profissionais da área da saúde, incluindo dentistas e técnicos em saúde bucal.
Foi atráves do projeto Consórcio Social da Juventude Rural - Aliança com Jovens, II Edição, que a Associação do Vale do Tranqueira em Colônia do Piauí, capacitou 60 jovens na aréa de cajucultura. O projeto teve como objetivo ampliar o conhecimento dos participantes no que diz respeito a diversidade de produtos que podem ser elaborados a partir do pedúnculo e da castanha do caju, apenas com a utilização de diferentes técnicas. Outro aspecto importante abordado na capacitação foi a conscientização de que a melhoria na produtividade está intrincecamente ligada às caracterísiticas geográficas e climáticas da região, que devem ser observadas desde o plantio até a hora da colheita.
Durante o curso os jovens realizaram uma feira em praça púbica expondo e comercializando os diversos produtos por eles fabricados por ocasião das aulas práticas, dentre os quais foram destaque: CAJUÍNA, VINHO, LICOR, MEL DE CAJU, RAPADURA DE CAJU, DOCES EM BARRAS E EM CALDAS. Todos os produtos tiveram boa receptividade por parte da população que prestigiou o evento.
A equipe que coordenou o projeto contou com MARIZANE BORGES, EDVAN MARQUES, ISMAEL, JOSELINA MOREIRA, JOSÉ PEREIRA (ZENO) e SIMONE.
O curso teve duração de 400 horas/aula, sendo 200 horas de formação básica para a cidadania (cooperativismo, associativismo, noções de cooperação, noções de relações, etc); mais 200 horas de formação técnica especifica em cajucultura.
Ao terminio do curso, que foi de agosto de 2008 a janeiro de 2009, os alunos receberam certificado que os habilita para acessarem políticas públicas como a linha Nossa Primeira Terra, do Programa Nacional de Crédito Fundiário, e o Pronaf Jovem.
Para entender o Consórcio Social da Juventude Rural
O Consórcio Social da Juventude Rural é uma conquista da juventude trabalhadora rural na profissionalização e inserção na unidade produtiva. O Consórcio objetiva favorecer, a partir de um processo de capacitação, a criação de instrumentos de geração de emprego e renda para jovens rurais, enquanto mecanismo de empoderamento econômico, social, político e cultural desses jovens. Os beneficiários da ação do Consórcio são jovens rurais de ambos os sexos, com idade entre 16 e 24 anos, de origem familiar com renda per capita de até meio salário mínimo, que estejam em situação de desemprego no campo.
O compromisso dos jovens participantes do projeto é contribuir com a comunidade com a prestação de seis horas semanais de serviços comunitários em prol do desenvolvimento da agricultura familiar na região. O projeto tem a duração de seis meses e durante os quatro primeiros cada jovem recebe uma bolsa de R$ 150,00. Nos dois meses restantes, eles formulam o próprio projeto produtivo que poderá ser viabilizado através dos programas Nossa Primeira Terra ou Pronaf Jovem. (fonte: www.creditofundiario.org.br)
Sobre a cajucultura
O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta tropical, originária do Brasil, dispersa em quase todo o seu território. A Região Nordeste, com uma área plantada superior a 650 mil hectares, responde por mais de 95% da produção nacional, sendo os estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia os principais produtores.
No Brasil, a produção de amêndoa de castanha de caju destina-se, tradicionalmente, ao mercado externo, gerando, em média, divisas da ordem de 150 milhões de dólares anuais. Os Estados Unidos e o Canadá são os principais mercados consumidores da amêndoa brasileira, sendo responsáveis por cerca de 85% das importações. O agronegócio do caju no mundo movimenta cerca de 2,4 bilhões de dólares por ano.
A importância social do caju no Brasil traduz-se pelo número de empregos diretos que gera, dos quais 35 mil no campo e 15 mil na indústria, além de 250 mil empregos indiretos nos dois segmentos. Para o Semi-Árido nordestino, a importância é ainda maior, pois os empregos do campo são gerados na entressafra das culturas tradicionais como milho, feijão e algodão, reduzindo, assim, o êxodo rural.
Além do aspecto econômico, os produtos derivados do caju apresentam elevada importância alimentar. O caju contém cerca de 156 mg a 387 mg de vitamina C, 14,70 mg de cálcio, 32,55 mg de fósforo e 0,575 mg de ferro por 100 ml de suco. (fonte: sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br)