
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
Os promotores de Justiça de todo o Estado
estão propondo uma audiência publica para discutir a preservação das atribuições e autonomia do Ministério Público. Eles ainda querem discutir a funcionalidade da estrutura de segurança nas comarcas onde atuam.
A audiência pública pretende convidar o Secretário de Segurança, Robert Rios, o Delegado Geral de Polícia, James Guerra e o Comandante Geral da Polícia Militar, Cel Prado, para implementar ações efetivas para garantir o exercício da função dos promotores no interior, com independência e segurança.
O requerimento está sendo feito conjuntamente pelos promotores, depois que tomaram conhecimento das ameaças e do arrombamento a residência do promotor de Cocal, Maurício Gomes de Souza, e será encaminhado ao Procurador Geral de Justiça, Augusto César de Andrade e ao Presidente da Associação Piauiense do Ministério Público do Piauí, Charlie Chan, que deverão envidar esforços para a sua realização, com rapidez e eficiência. O promotor Vando da Silva Marques informou que além destas autoridades, devem ser convocados os coordenadores do centro de apoio criminal e do combate ao crime organizado do Ministério Público.
O promotor de Cocal, Maurício Gomes, pediu aos demais promotores que o fato ocorrido sirva de combustível às ações ministeriais investi-gativas. “Se o fato político tiver sido, denota única coisa, existem autoridades incomodadas, portanto, possivelmente responsáveis por erros administrativos, erros que devem ser apontados por nós, membros do Ministério Público”, frisou o promotor.
Segundo Mauricio Gomes, “subtraíram ainda documentos de imposto de renda que estavam guardados em pasta. Os fatos em foco não abalam em nada minha convicção ministerial no sentido que devo manter minha postura investigativa, pois se nós, dotados de tantas garantias magnas e poderes outros, diante de tais circunstâncias, nos acovardarmos o que será do povo que devemos proteger? Manterei minhas ações investigativas no mesmo ritmo, pelo que espero que referido atentado, se político ou comum, seja apurado e os responsáveis devidamente punidos”, acrescentou.
A Polícia Federal está investigando o caso, assim como a Polícia Civil, sendo que houve uma comunicação ao Conselho Nacional do Ministério Público, pois já existe procedimento de defesa de prerrogativas funcionais instaurado.
“Lamento e preocupa-me, profundamente, o fato ocorrido na residência do promotor. Relacioná-lo ou não ao trabalho de apuração do caso Algodões, só realça a necessidade de discutirmos, dentro da nossa classe, a problemática da segurança pessoal dos membros do MP piauiense”, comentou a promotora Claudia Seabra.
Diário do Povo