
Imposto de Renda 2025: Receita Federal divulga regras nesta semana; veja como declarar
10/03/2025 - 16:56O prazo para envio da declaração do Imposto de Renda deve ser de 17 de março até o dia 30 de maio, perÃodo semelhante ao do ano passado.
A psicóloga Karen Tannhauser, de 37 anos, que passou três dias desaparecida , afirmou em convesa informal com a polÃcia que fez tudo por vontade própria e passou todos esses dias, desde a tarde do dia 31 de dezembro, perambulando dentro do prédio. Para a delegada Bárbara Lomba, titular da 15ª DP, o caso está parcialmente encerrado.
- Não é um caso de polÃcia, porque não houve crime. Agora, vamos ouvir os donos do veÃculo em que ela foi encontrada e, posteriormente, vamos ouvi-la para formalizar o caso - disse a delegada. - Ainda não temos conclusão do caso.
Karen foi encontrada na tarde desta segunda-feira , no porta-malas do Palio Weekend da sÃndica do prédio que ela mora, no Jardim Botânico. Bastante debilitada, suja, desorientada e em estado de choque, a psicóloga foi levada para o Hospital Miguel Couto, na Gávea. Segundo um policial que participou das investigações, a famÃlia da sÃndica chegou no final da manhã desta segunda ao prédio. Eles desceram, mas após retirarem pertences o porta-malas não fechou. A famÃlia só percebeu quando o alarme disparou.
A sÃndica, segundo o policial, pediu o que filho descesse até a garagem. Ele foi até o carro e bateu a porta, que estava entreaberta. Nesse momento, provavelmente, Karen Tanhauser já estaria dentro do carro. Momentos depois, ainda segundo o policial, o marido da sÃndica desceu até a garagem para pegar uma caixa de ferramentas que estava dentro do carro. Ao abrir o porta-malas, o susto. Karen pulou em cima dele gritando. Um policial, que estava no prédio, foi até o local e a reconheceu.
De acordo com a delegada Karen Tannhauser tomava remédios antidepressivos mas não ainda há informações precisas de um clÃnico ou um médico informando que ela sofria de depressão. Mais cedo, a delegada disse que não descartava a hipótese de verificar todos os pacientes que ela tratava. Equipes do Corpo de Bombeiros da Gávea chegaram a vasculhar a mata do Parque da Cidade e cachoeiras do Horto em busca de Karen Tannhauser mas ela não foi encontrada.
Levada para o hospital, Karen apresentava lapsos de memória. Segundo a delegada, no entanto, ela teria sido enfática ao dizer que não teve contato com ninguém, nem saiu do edifÃcio. A psicóloga não soube precisar quando entrou no carro. Disse apenas que estava cansada e decidiu entrar no veÃculo.
Karen foi examinada e tirou uma radiografia do pé esquerdo, machucado enquanto esteve desaparecida. Parentes e amigos logo chegaram à emergência do Miguel Couto em busca de notÃcias. O pai de Karen apareceu por volta das 16h30m, aliviado, porém aflito por causa da situação. Os primeiros exames afastaram a possibilidade de ela estar desidratada. A movimentação no segundo andar do hospital era intensa, com vários amigos presentes. Uns ofereciam ajuda à famÃlia. Outros comentavam o episódio, lembrando que Karen já apresentava sinais de desequilÃbrio.
Mais cedo, a mãe da psicóloga, Sônia Tannhauser, chegou a fazer um apelo por informações sobre o paradeiro da filha . Sônia deixou um recado para a filha, afirmando que onde ela estivesse poderia voltar para casa, porque a famÃlia iria recebê-la de braços abertos. A famÃlia de Karen chegou a espalhar cartazes pelo bairro no domingo - inclusive no Hospital da Lagoa, um dos locais onde a psicóloga trabalha.
Karen foi vista pela última vez na tarde do dia 31, o circuito interno de câmeras do edifÃcio onde mora registrou a chegada dela. Ela havia almoçado com o namorado e ia se preparar para a festa de fim de ano. Como não havia registro da saÃda de Karen Tannhauser pelas câmeras do prédio, a delegada titular da 15ª DP (Gávea) e dois policiais fizeram uma vistoria do prédio. Foram revistados elevadores, corredores, caixa d'água foram vistoriados e nada foi encontrado.