Esporte
Rosenberg promete receita de R$ 500 milhões para o Corinthians
Por: em 10/02/2012 - 01:44
Diretor de marketing na gestão de Andrés Sanchez e vice-presidente na chapa da situação nas eleições de sábado, Luis Paulo Rosenberg, prometeu que, se eleito, o Corinthians chegará a uma receita de R$ 500 milhões no fim do mandato, em 2015.
“Há quatro anos recebemos o clube com receita de R$ 50 milhões. Se a gente ganhar a eleição, em mais três anos, a gente espera chegar em R$ 500 milhões. Ou seja, vamos multiplicar por dez”, disse em entrevista.
Se conseguir colocar em prática sua expectaviva, o dirigente colocará o Corinthians entre os dez clubes mais ricos do planeta. Em lista divulgada recentemente pela consultoria Deloitte, o Milan aparece atualmente na sétima colocação, com R$ 535,5 milhões, e a Inter de Milão é a oitava, com R$ 482,4 milhões. O líder dos milionários é o Real Madrid, com R$ 1,09 bilhão de faturamento.
O número também foi divulgado para rebater a ex-presidente Marlene Matheus que, também em entrevista para o Portal da Band, reclamou que a atual gestão só acumulou dívidas. Rosenberg corrigiu a ex-mandatária e informou que o déficit do Corinthians dobrou de R$ 90 milhões para R$ 180 milhões, menos do que os R$ 300 milhões sugeridos por ela.
Mas, de acordo com o vice na chapa de Mario Gobbi, a situação do Corinthians está sob controle. “A dívida subiu duas vezes e a receita subiu seis. O time está muito mais sólido, líquido e seguro do que quando chegamos”, comentou.
“Esses 90 milhões não foram de déficits anuais. Foram usados para financiar investimentos, como a construção do Centro de Treinamento, reforma do Parque São Jorge... Também foram adquiridos jogadores que valorizaram o plantel e houve o início da construção do estádio. O que houve foi um acréscimo patrimonial notável, além das receitas correntes. O Corinthians é o clube com a situação financeira mais sólida do Brasil”, completou.
Rosenberg também afirmou que seria besteira tentar zerar a atual dívida. Na opinião dele, o clube precisa apenas ter um controle entre receita e despesas. "A dívida você honra. Zerar ela é uma grande besteira. O Corinthians tem um nível de endividamento muito menor do que uma Vale do Rio Doce, menor que a Petrobras”, finalizou.