
Últimos dias de Abril deverão ser chuvosos no Piauí, alerta Defesa Civil
23/04/2025 - 11:07Neste ano, o inverno piauiense foi marcado por chuvas irregulares e abaixo da média histórica
Os servidores do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) decidiram, por unanimidade, em Assembléia Geral realizada na manhã desta segunda-feira (10), entrar em greve por sete dias contra a decisão do governo de cortar os salários desde o mês de dezembro. A princípio, a paralisação tem o objetivo de estimular o governo a abrir um canal de negociação diante do problema financeiro que afeta mais de mil famílias. Sendo esta a primeira greve do segundo mandato do governador Wilson Martins.
Já está marcada outra Assembléia Geral para o próximo dia 17 de janeiro para votar outro indicativo de greve. Desta vez, para que os servidores decretem greve por tempo indeterminado e paralisem todas as atividades no DER.
O movimento foi realizado pelo Sindicato dos Servidores do DER (SINDERPI) com o apoio dos Sindicatos dos Engenheiros (SENGE-PI) e dos Urbanitários. O secretário geral do SENGE, Paulo Alexandrino, disse que engenheiros em final de carreira obtiveram redução de até 82%, com remunerações reduzidas de R$ 4.900,00 para cerca de R$ 850,00. Ele ainda alerta para o caso de servidores que obtiveram empréstimo consignado.
“O problema é pior é para servidores que contraíram empréstimos. Com a redução, alguns valores pagos a bancos e financeiras representam quase todo o salário que está sendo pago pelo governo. A greve é para que o governo encontre logo uma solução para estes servidores”, afirmou o engenheiro.
A problemática ocorreu após decisão do Tribunal de Justiça de decretar a inconstitucionalidade da vinculação ao salário mínimo do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do DER. Com isso, o Governo considerou que o plano estava inválido, e passou a pagar os servidores do órgão pelo PCCS geral do Estado.