
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
Representantes dos mais de cinquenta mil servi
dores das áreas de saúde, educação, arrecadação e segurança que estão ameaçando entrar em greve estiveram reunidos. ontem, durante uma assembléia que ocorreu na Escola Fazendária. Os trabalhadores decidiram esperar até sexta-feira, por uma resposta do Governo do Estado que, segundo eles, não quer garantir os reajustes previstos em lei. Na segunda-feira, uma nova assembléia será realizada e, na ocasião, será definido se as categorias entram em greve.
"O Governo diz que não pode pagar o reajuste previsto no Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Nenhuma justificativa foi dada, o que nos leva a crer que não houve um critério técnico e sim político", destacou o diretor do Sindicato dos Auditores Fiscais da Secretaria Estadual de Fazenda, Clésio Teixeira. Ele afirma que o Governo deveria ter buscado outras alternativas, a exemplo do corte de servidores comissionados. "Ao invés de fazer isso, que está previsto na Constituição, o Governo garantiu o reajuste de 20% para os comissionados", completou.
Os trabalhadores vão tentar marcar uma reunião com o secretário Estadual de Fazenda, Antônio Neto. Além disso, ficou definido que uma comissão - com membros dos sindicatos envolvidos - irá analisar os números apresentados pelo Governo. De acordo com os servidores, a queda na arrecadação não pode ser a justificativa do Governo, já que os fazendários afirmaram que a arrecadação estadual aumentou até 25%.
"Vamos permanecer em estado de assembléia", ressaltou o presidente do sindicato dos Auditores Fiscais, Felipe Salha. No caso dos auditores, o Governo deveria garantir o pagamento da segunda parcela de uma gratificação de 12%. "Mas o governo quer dividir este pagamento em três vezes", disse. A gratificação contempla auditores ativos, inativos e pensionistas.
O coronel Francisco Bitencourt participou da audiência representando os oficiais inativos e pensionistas da Polícia Militar. "A constituição diz que o Governo pode cortar gastos com a redução dos comissiona-dos e exoneração dos prestadores de serviço, mas ele [Governo] prefere sacrificar os servidores de carreira", afirmou.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Piauí, Norberto Campelo, recebeu um documento dos trabalhadores. "O Governo está equivocado. Ele [o Governo] quis escolher um caminho mais fácil que afeta categorias importantes", disse.
Diário do Povo