Agricultores familiares de Oeiras receberão sementes nesta terça-feira
04/01/2025 - 15:08A ação reforça o compromisso das instituições com o apoio aos trabalhadores rurais
O novo gestor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Oeiras, no Piauí, se depara com uma situação crítica no abastecimento de água da cidade. Equipamentos obsoletos, falta de manutenção e irregularidades no laboratório de análises comprometem a qualidade e a disponibilidade do recurso hídrico para a população.
A gestão do SAAE de Oeiras enfrenta um desafio imenso para restabelecer o fornecimento de água de qualidade para a população. Ao assumir a autarquia, a nova equipe técnica constatou um cenário de precariedade generalizada no sistema de abastecimento.
As duas principais bombas de água da cidade, localizadas na Praça 24 de Janeiro e no antigo muro da Agespisa, estão em condições precárias e com risco iminente de parada total. A falta de equipamentos de reserva e a dificuldade em encontrar peças de reposição para bombas de alta vazão agravam ainda mais a situação.
A equipe de manutenção do SAAE também opera com sérias deficiências. Os funcionários não dispõem de ferramentas básicas para realizar os reparos necessários e trabalham sem os equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.
A descoberta dessas irregularidades evidencia a necessidade urgente de investimentos e melhorias no sistema de abastecimento de água de Oeiras. Ações imediatas são indispensáveis para garantir o acesso da população à água potável e segura.
Um dos problemas mais graves identificados pela nova gestão é a situação do laboratório de análises. Os insumos para a realização das análises da água e do esgoto possuem datas de validade vencidas desde 2019 e 2020, o que impossibilita a avaliação da qualidade da água fornecida à população. Segundo a responsável técnica, esses exames são essenciais e devem ser realizados mensalmente para garantir o consumo seguro da água.
Além da questão da qualidade da água, nove comunidades da zona rural de Oeiras estão sem abastecimento desde dezembro de 2024 devido à queima de bombas. Os moradores relatam ter sido informados de que a nova gestão seria responsável pelos reparos.