
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O vice-governador Wilson Martins afirmou que há possibilidade de uma união entre o PSB e o PTB. Isso vem sendo conversado. "É claro que há possibilidade. Não só incluindo o PSB e PTB, as incluindo ainda o PT, PMDB, PDT, PCdoB e PR. Todos os partidos da base. O que ficou dito é que o candidato será o que estiver melhor", advertiu. "Há um amadurecimento entre os pré-candidatos e uma vontade de dar continuidade ao projeto de desenvolvimento do Estado. Ninguém vai querer forçar a barra para ser candidato de qualquer jeito", completou.
Para Wilson, não é apenas melhor em pesquisa de opinião pública, mas também de articulação e apoio político. "Será o que tiver condições de buscar apoio da base, das lideranças e dos segmentos. Será quem melhor se articular", emendou. "Este um jogo que só joga quem tem condições de se ser eleito. Eu tenho condições de chegar lá", completou.
"Existe um acordo que pode ser feito para um lado ou para o outro. Todos os pré-candidatos são excelentes. Vai ser o candidato, aquele que o povo entender que deve ser. As pesquisas até agora não refletem o sentimento do eleitor em escolher o seu candidato. O eleitor chuta nomes. É citado o nome que lembrar primeiro. Tem vários nomes que nem são candidatos e são citados e nem podem ser votados. A medida que consolidar o processo eleitoral, as pessoas vão saber e decidir em quem votar. São vários fatores que vão avaliar", justificou Wilson Martins.
O prazo é março, porque todos os partidos da base aprovam a vontade do governador Wellington Dias ser candidato a senador. Mas Wellington disse que existe a possibilidade de reavaliar a candidatura dele como senador. "Ele só não vai ser candidato, se a base estiver esfacelada. O quadro é este e vai ser apoiado por todos os partidos da base. Ele não vai sair se estiver tudo esbagaçado. Estamos dando os encaminhamentos até março, porque a desincom-patibilização acontece em abril", explicou o vice-governador. "Vai ser candidato a governador quem tiver condições. Quem não tiver, vai compor os demais cargos. Tem vaga para dois senadores, para governador, para vice-governador. Tem as suplências...", assinalou Wilson. Wilson teria apenas um mandato, porque seria candidato a reeleição, já que assume o governo com a saída de Wellington. O mandato dele, se eleito, findaria como mandato de João Vicente Claudino como senador.
Isso o credenciaria a negociar a vaga. O vice-governador achou lamentável que a oposição, para definir-se, tenha que espera um racha na base aliada. Ele acredita que não tem porque apostar em rompimento já que os partidos aliados estão tendo um bom entendimento e existe um acordo tácito para as eleições de 2010 entre as agremiações que dão sustentação política ao Governo. A meta número um é continuar o projeto de desenvolvimento do Estado. "A oposição deve construir a sua candidatura na oposição. Não sonhar que haja um racha do outro lado para somar. Eu não gostaria de estar na oposição e depender disso. Acho que não vai haver racha e há um grande entendimento que vai manter a base aliada junta", finalizou. (LC)
Diário do Povo