
Governo do Piauà lança campanha de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa
08/06/2025 - 17:29Denúncias de violência podem ser feitas de forma anônima por meio do Disque 100.
Esses municÃpios estão com situação de emergência reconhecida pelo governo federal. Governo
Segundo levantamento do governo do Estado, 1 milhão de piauienses já sofrem os efeitos da seca este ano, considerada a pior dos últimos 30 anos. O secretário de Desenvolvimento Rural, Rubem Martins, afirmou hoje que o governo está adotando medidas emergenciais e de médio e longo prazos.
Ao todo, 180 municÃpios estão sob decreto de situação de emergência, medida que tira parte da burocracia para se conseguir captar recursos para atender as vÃtimas.
Segundo o secretário, as medidas de curto prazo adotadas foram a instalação de 200 novos poços, mais de 500 carros-pipa transportando água em 95 municÃpios, antecipação do pagamento do Seguro-Safra para 58 mil beneficiados, além da liberação do Bolsa Estiagem, no valor de R$ 80, e o pagamento do benefÃcio do Brasil Carinhoso, custando R$ 70 para cada criança com até sete anos.
A falta de milho para alimentação animal o governo espera solucionar no final desta semana, quando a Conab fará uma nova licitação para contratar uma empresa para o transporte.
Além disso, o BNB liberou este ano 6 mil operações de crédito, o que significa mais de R$ 50 milhões.
A longo prazo, o governo anuncia a construção de sistemas de abastecimento de água e de 300 pequenas barragens para acumulação de água.
As cadeias produtivas do caju, apicultura e piscicultura não estão resistindo à seca. O governo afirma que vai adquirir 1 milhão de mudas de caju para repor as que já morreram, compra de 6 veÃculos, 30 triciclos e 3 mil colméias para substituir as que migraram por falta da florada, instalação de mil tanques nas 10 maiores barragens do Estado, compra de barcos a motor e construção de galpões de apoio.
"Nós dividimos as ações e as medidas emergenciais devem solucionar os efeitos mais sérios. Mas a preocupação é também com medidas de médio e longo prazos para evitar o sofrimento nos próximos anos", afirma o secretário Rubem Martins.