
Circuito Mulheres em Movimento promove saúde e autocuidado em Oeiras, no dia 18 de maio. Inscreva-se!
04/05/2025 - 16:33Participe de uma experiência única de corrida, bem-estar e valorização feminina com serviços gratuitos e premiações especiais.
O adversário é nada menos que o líder Fluminense. Mas o assunto principal da entrevista coletiva do técnico Adilson Batista, nesta terça-feira, no Parque São Jorge, foi a ausência de Ronaldo. Depois de várias questões feitas sobre a condição física e o futuro do Fenômeno no Corinthians, o treinador se irritou no final da conversa com os jornalistas e mostrou certo incômodo em falar do caso.
- É o jogo. E ele não está no jogo. É a mesma ladainha. Vamos para a Ave Maria. Não é a questão de se irritar, mas vamos continuar a Ave Maria – esbravejou.
Antes, porém, Adilson tentou minimizar a ausência do ídolo. Pela manhã, o Timão divulgou em seu site oficial uma nota revelando que o craque não atuaria no Engenhão por não ter se recuperado de dores na panturrilha direita. Ele voltou a sentir o problema no último sábado, na concentração para o jogo contra o Grêmio.
- Eu não vou ficar lamentando. Preciso passar tranquilidade para quem vai entrar. Ele é importante, mas está fora e o assunto está encerrado – acrescentou.
O treinador evitou projetar o que pode acontecer com Ronaldo até o fim da temporada 2010. O comandante preferiu não garantir que o atleta conseguirá recuperar a boa forma e o nível de futebol apresentado no primeiro semestre do ano passado, quando foi decisivo nas conquistas do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil.
- Quando cheguei e por conhecer o atleta, sempre quis ajudá-lo. Gostaria de vê-lo como jogou contra o Inter, o São Paulo, conta o Cruzeiro no Mineirão, contra o Santos na Vila. Essa é a intenção, mas precisamos respeitar o limite do ser humano, as dores. É o nosso trabalho. Temos que conviver com esse tipo de situação – acrescentou.
Adilson Batista garantiu que a situação de Ronaldo em ser uma dúvida constante não vem prejudicando o trabalho dele no Corinthians.
- Não é questão de atrapalhar. Essa é a nossa função. Acontecem “n” situações. Temos que dar ênfase maior pela qualidade, pelo que ele foi, pelo que representa. Toda hora tenho Elias com dor, Bruno César com cartão, o Ralf não treinando. Assim é o futebol. Estou vivenciando isso. Sei o que estou fazendo – completou.