Alunos do 6º ano do Colégio Paulo Freire realizam piquenique literário no Centro Histórico de Oeiras
Leitura e convivência marcaram a tarde dedicada à obra “Crônicas dos Enigmas de Oeiras”, do escritor Rogério Newton
Por: Da Redação em 26/10/2025 - 17:51
Em meio às cores e à serenidade do Centro Histórico, os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental Anos Finais da Sociedade Educacional Paulo Freire viveram uma tarde de leitura e convivência. O piquenique literário reuniu livros, histórias e afetos, num encontro em que o aprendizado se misturou ao prazer de ler e de estar juntos.
A obra Crônicas dos Enigmas de Oeiras, do cronista oeirense Rogério Newton, guiou os passos e as conversas. Em cada página, os estudantes percorreram a cidade pelas palavras: a Igreja de Nossa Senhora da Vitória, o Museu de Arte Sacra, a Casa das Doze Janelas, a Ponte Zacarias de Góes, o antigo Círculo Operário — hoje sede da Prefeitura Municipal —, o Sobrado Major Selemérico, o Cine Teatro, a Câmara Municipal. Cada espaço mencionado revelava fragmentos de história, mistério e memória.
Entre livros abertos, frutas e risadas, o grupo compartilhou olhares curiosos e descobertas sobre a cidade que habitam. A leitura despertou pertencimento e reconhecimento, unindo o tempo da escola ao tempo da cidade.
Para a diretora Zenaide Dantas, o momento representou mais do que uma atividade escolar — foi uma experiência de aproximação entre os alunos e o território que os forma.
“O piquenique literário nasce do desejo de aproximar a leitura da vida cotidiana. Ao sair da sala de aula e ocupar o Centro Histórico, os alunos passam a enxergar a cidade como um livro aberto, cheio de histórias e significados. É uma forma de ensinar a olhar com curiosidade e sensibilidade, compreendendo que aprender não se limita aos livros, mas também ao espaço que habitamos e à memória que ele guarda”, destacou.
A tarde terminou em meio a conversas, olhares atentos e páginas espalhadas sobre a toalha. O encontro deixou marcas sutis — a vontade de ler mais, de descobrir a cidade com novos olhos e de perceber, nos pequenos gestos, a presença viva da aprendizagem.