Assis Carvalho: 'Não me sinto dono do voto de ninguém. Tenho somente um voto: o meu'

Em resposta a uma nota publicada no Portal Acesse Piauí, pelo jornalista Mauro Sampaio, intitulada “O tamanho do deputado Assis Carvalho em Oeiras”, que fala sobre a votação de Edmilson Carvalho, nas últimas eleições, o deputado federal Assis Carvalho afirma que cada eleição tem a sua história, e que o PT fez em Oeiras o que tinha que ser feito e que não se sente dono do voto de ninguém, que o único voto que possui é o dele.

Confira abaixo a nota do Portal Acesse Piauí e em seguida a resposta do deputado:

O tamanho do deputado Assis Carvalho em Oeiras

Vem de Oeiras o que mais parece título de filme: O preço de uma arrogância. O deputado Assis Carvalho (PT-PI), eleito em 2010 com quase 7900 votos naquele município, resolveu romper com o ex-deputado B. Sá (PSB), que o apoiou com exclusividade para o cargo que ocupa. Decidiu lançar o irmão Edmílson Carvalho para disputar a eleição com os representantes da tradicional política oeirense: Lukano Sá e Tapety Neto. Amargou uma sonora derrota. Lukano Sá teve 10.854 votos contra 9.046 de Tapety e 888 de Edmílson Carvalho. O petista encolheu mais de 7 mil votos em dois anos.


Em tempo: O deputado Assis Carvalho responde:

“Não me sinto dono do voto de ninguém. Tenho somente um voto; o meu. Agora não sei porque tanta preocupação comigo se acham que tenho poucos apoiadores. Em 2008 manifestei meu humilde apoio ao grupo da oposição de Oeiras. Parece que sem o nosso apoio o resultado seria outro. Em 2010 recebi o apoio de 2 vereadores do PT (Deri e Fortunata), 2 vereadores do PMDB (Sassá e Margarete), 01 do PTB (Neander), esses 3 da oposição na época, e 01 do PSB (José Alberto). Atribuir todos essas votos em quem votou em Átila Lira é brincar com a inteligência do povo de Oeiras. Cada eleição tem a sua história. O PT fez em Oeiras o que tinha que ser feito. Vou continuar lutando para libertar meus conterrâneos do ódio dos coronéis e do atraso das políticas tradicionais que vem fazendo muito mal ao nosso povo”.