Eleições 2024: O que é permitido e proibido nos últimos dias de campanha
04/10/2024 - 09:07Com a proximidade da votação, é essencial que todas as regras sejam seguidas à risca.
O pré-candidato ao Governo de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) criticou a eventual aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), como o seu vice, para as eleições à presidência da República no ano que vem.
Em entrevista à GloboNews, nesta sexta-feira (3), Boulos considerou a ideia um "mau sinal" para a campanha eleitoral do petista, tendo em vista o "simbolismo negativo" da gestão do tucano em São Paulo, segundo ele.
"Eu acho que o Lula é o candidato que tem melhores condições de derrotar o Bolsonaro, de tirar o Brasil desse pesadelo. Por isso é que eu defendo a candidatura dele. E acho que a tendência é que o meu partido, o PSOL, também deve apoiá-lo", iniciou Boulos, ao ser questionado sobre a suposta chapa entre petista e tucano.
"Agora, essa discussão sobre o vice ser o Alckmin, eu considero um mau sinal. Porque, primeiro, tem uma questão do simbolismo negativo. O Alckmin, quando governador de São Paulo, foi quem ordenou o massacre do Pinheirinho, em São José dos Campos [refere-se à ação da PM contra moradores, em 2012]."
"Eu fui professor na rede estadual quando Alckmin era governador: um desastre. Salário baixo, sem plano de carreira, faltava papel higiênico. Esse é o legado do governador Alckmin", emendou Boulos.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, aliados de Alckmin -que está prestes a se desfiliar do PSDB- tentam convencê-lo de que o melhor caminho para ele é disputar o Governo de São Paulo e deixar de lado a ideia de ser candidato a vice numa chapa nacional encabeçada por Lula.