
Skatistas de Oeiras conquistam resultados expressivos na 2ª etapa do Circuito Piauiense de Skate
23/07/2025 - 17:12Etapa realizada em Parnaíba reuniu competidores de diversas regiões do estado
Itália campeã! O Brasil começou na frente e não se acovardou, mas perdeu para a Itália por 3 sets a 1, neste domingo (27/7), na Polônia, pela grande final da Liga das Nações Feminina de Vôlei. As parciais foram de 22/25, 25/18, 25/22 e 25/22. A Seleção fica com o quarto vice-campeonato da competição, enquanto as italianas conquistaram o terceiro troféu.
A Seleção Brasileira ficou com o primeiro set, mas depois perdeu o ritmo e abusou de erros de recepção e das tomadas de decisão. Ansioso em quadra, o time até brigou no terceiro e quarto sets, mas não conseguiu retomar o foco.
O Brasil nunca foi campeão da VNL, mas acumula quatro vices. Ficou em segundo lugar em 2019, 2021, 2022 e 2025 – duas vezes para os Estados Unidos e duas para a Itália, respectivamente.
Por sua vez, a Itália se sagrou tricampeã. A equipe ergueu o caneco em 2022, 2024 e 2025. Nessas ocasiões, bateu o Brasil (2022 e 2025) e o Japão (2024).
O grande nome da partida foi a italiana Antropova. A oposta dominou as ações dos dois últimos sets e marcou 18 pontos. Em segundo lugar no ranking, a ponteira Sylla (16). A brasileira Gabi Guimarães apareceu em terceiro, com 15 bolas no chão.
Na escalação, o técnico da Seleção Brasileira feminina, José Roberto Guimarães, optou por começar com Macris em vez de Roberta – como havia feito diante da Alemanha e Japão.
Marcelle seguiu como titular, assim como Rosamaria na posição de oposta do Brasil.
Desta forma, a Seleção entrou em quadra com Júlia Kudiess, Diana, Júlia Bergmann, Gabi Guimarães, Rosamaria, Macris e Marcelle.
O Brasil começou na frente e até abriu certa vantagem, mas não durou muito. A Itália apostou nos ataques fortes e no bloqueio com a intenção de parar a Seleção. O plano funcionou. Logo as italianas assumiram as rédeas do placar. O grupo comandado por Zé Roberto cometeu erros simples de entrosamento, além de ter apresentado ansiedade na tomada de decisões.
Tudo mudou na reta final, quando Roberta substituiu Macris. A mudança trouxe mais confiança para o Brasil, que conseguiu diminuir a diferença de pontos para apenas um. A Itália perdeu o ritmo e errou em sequência. A Seleção cresceu com Julia Kudiess e Gabi, virou o placar e fechou a primeira parcial de forma emocionante: 25 a 22.
A Itália começou na frente e abriu distância, que chegou a oito pontos. O Brasil teve dificuldade na recepção e cometeu erros seguidos, foram dois toques na rede e tentativas falhas de bloqueio. A Seleção não se ajustou, mesmo com as inversões, enquanto a seleção europeia seguiu a todo vapor.
Em nenhum momento o Brasil conseguiu pressionar a Itália na parcial, sofrendo muito com o poderio ofensivo adversário. Atuando de forma inteligente, as italianas se impuseram e não deram brecha para a virada. Com folga, fecharam o set: 25 a 18.
O início da Seleção foi novamente abaixo. Com erros na recepção e dificuldade de colocar a bola no chão, o Brasil viu a Itália se aproveitar da situação e sair na frente. A equipe brasileira conseguiu retomar o ritmo e empatou o placar, o que deu fôlego e mais tranquilidade para o time.
A igualdade não durou muito tempo e a Itália abriu vantagem de cinco pontos. O técnico Zé Roberto pediu paciência para o time, que parecia ansioso dentro de quadra. As orientações deram certo, porque a Seleção diminuiu a diferença e foi até o fim do set ponto a ponto, mas viu as italianas virarem o marcador e fecharem o set: 25 a 22.
O quarto set foi bem disputado. As duas seleções foram ponto a ponto. Com o Brasil focado, buscando igualar para levar a decisão para o tie-break, o grupo voltou a colocar bolas no chão com Gabi, Bergmann e Julia Kudiess.
Na reta final, a Itália usou bem o bloqueio com Antropova e abriu vantagem de quatro pontos, o que complicou o cenário para a Seleção. Apesar de ter lutado até o fim, o Brasil não conseguiu parar a adversária e perdeu a última parcial: 25 a 22.