
Oeiras sedia I Encontro dos Núcleos de Capoeira RaÃzes do Brasil
02/05/2025 - 10:10Evento reuniu grupos locais e convidados, com apoio da Prefeitura de Oeiras e instituições parceiras
A derrota contra Cuba colocou o Brasil no grupo da morte do Campeonato Mundial de vôlei. Os três integrantes da chave N compõem o pódio de 2006. Com ótimo desempenho no coletivo nesta quinta-feira, a equipe verde-amarela neutralizou as principais armas da Polônia e repetiu o placar da final no Japão. Os 3 a 0 (25-16, 25-20 e 25-20) dão certa tranquilidade à equipe para respirar e seguir na briga pelo terceiro tÃtulo consecutivo.
A Bulgária não atuou na rodada. Nesta sexta, será o dia de folga do Brasil, que treina no perÃodo da tarde enquanto ocorre o duelo europeu. Os atuais campeões mundiais encerram a participação na segunda fase no sábado diante dos búlgaros novamente à s 16h (horário de BrasÃlia).
"Que eu me lembre, o último jogo assim que nós tivemos foi na final de 2006. De colocar a bola no chão toda hora. Foi a decisão mais fácil de Mundial. Nós sabÃamos que se vacilássemos hoje ia ter que ir para o tudo ou nada contra a Bulgária e aà não é bom. Fizemos outros bons jogos, mas como esse de quase não errar fazia tempo. Porque errar é normal, mas isso quase não aconteceu hoje", disse o central Rodrigão.
O Brasil teve um inÃcio de partida arrasador, em um verdadeiro passeio. A equipe encaixou um bom saque e impediu que o melhor levantador do último Mundial jogasse com o passe na mão. Zagumny teve que se virar longe da rede e encontrou dificuldade em acionar seus atacantes.
Melhor para o Brasil, que viu o destaque polonês no Mundial sumir. O ponteiro Kurek fez somente um ponto na parcial. Prova do bom jogo do time verde-amarelo foi o 11º ponto. O bom saque quebrou a recepção e a Polônia atacou pela saÃda de rede. Murilo subiu no bloqueio simples, virou a mão e amorteceu a bola para a defesa. Bruninho chamou Vissotto na saÃda. O oposto cravou linda bola para fazer 11-4.
Bruninho alertou para o estilo mais sul-americano implementado pelo técnico argentino Daniel Castellani. No entanto, o volume de jogo e a defesa mais consistente esperados deixaram a desejar. Nem a reação polonesa atrapalhou o bom primeiro set brasileiro e a superioridade foi ratificada no largo placar: 25-16.
Sem Kurek, a Polônia cresceu no jogo e chegou a ficar à frente do marcador pela primeira e única vez no jogo (7-6). Mas sem estabilidade, os campeões europeus não seguraram o comando. O time cometeu seguidos erros. O oposto Leandro Vissotto ensaiou uma boa partida contra Cuba ao fazer um bom quarto set. Mas foi agora que ele definitivamente entrou no Mundial.
Os poloneses não acharam o gigante brasileiro de 2,12m. Vissotto também foi beneficiado por nova boa atuação de Bruninho. No 15-11 para o Brasil, o levantador recebeu passe de Mário Júnior, leu a movimentação da marcação adversária e deixou o oposto sem bloqueio para cravar. Castellani ainda tentou mexer no time, mas o saque realmente fez a diferença e o excesso de equÃvocos também. Resultado: Brasil 25-20.
O Brasil manteve a regularidade no saque e novamente fez estrago na recepção polonesa. Bernardinho contou com desempenho em alto nÃvel de seus titulares para comandar a parcial desde o inÃcio e não fez nenhuma alteração pela primeira vez neste Mundial. O argentino Daniel Castellani tentou de tudo, mexeu, mas não obteve resultado. A Polônia cresceu no fim. Mas o aniversariante Dante freou a reação com um belo bloqueio. E um erro de saque sacramentou a 'freguesia': quinta vitória brasileira no ano em seis jogos contra os europeus.