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Resgatar a auto-estima de meninas de Teresina em situação de risco. Esse é o objetivo da Casa de Zabelê, desde o início do funcionamento da casa, há 8 anos. Atualmente, a entidade atende a 115 crianças e adolescentes do sexo feminino. Várias atividades são realizadas para estimular o senso crítico das meninas e prepará-las para o mercado de trabalho.
A coordenadora da Casa de Zabelê, Carla Simone, ressalta que a entidade funciona nos dois turnos. As meninas, de 8 a 17 anos, são atendidas fora de horário da escola.
Na casa, elas recebem atendimento “biopsicossocial”, que envolve várias áreas de acompanhamento. “A Casa de Zabelê é o local onde a menina encontra apoio. É onde ela vai desenvolver o senso crítico para enfrentar a vida”, frisou.
Segundo a coordenadora, os profissionais da casa e as meninas trabalham uma temática a cada dois meses. Nos temas escolhidos são sempre levantados as duas realidades que podem ser enfrentadas. “A gente trabalha contrapondo duas realidades, para que elas possam perceber qual é o melhor a ser seguido”, destacou Carla.
Juntamente com alunos da Universidade Federal do Piauí, através do projeto Cajuína, serão realizadas atividades que passem informações para as meninas sobre direitos e deveres.
Na oportunidade, será elaborada uma cartilha explicativa contendo os órgãos, números de telefone e ou-tras informações com relação a quem podem recorrer em situações de risco.
A Casa de Zabelê desenvolve atividades relacionadas ao esporte, à dança, que se tornou uma das melhores para o resgate de auto-estima, também atividade de capacitação para o mercado de trabalho, como estamparia, reciclagem e oficina de moda.
A entidade é uma parceria entre a Ação Social Arquidiocesana (ASA) e a Prefeitura de Teresina. Lá as meninas também têm acompanhamento pedagógico de reforço escola, e ainda psicológico e de assistente social.
As meninas atendidas da Casa de Zabelê são geralmente encaminhadas por órgão de defesa, como Conselho Tutelar, Juizado, Promotoria, Projeto Sentinela e também por famílias que buscam atendimento da Casa. Elas ficam na casa até que tenham superado a situação.