
8ª GRE se destaca na 4ª edição do Prêmio Alfa-10 durante evento do Pacto pela Educação 2025
01/05/2025 - 08:30Três escolas da região são reconhecidas por resultados expressivos no IDEPI-Alfa
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai lançar, em outubro, o projeto Educação para o Mundo do Trabalho. Trata-se de um conjunto de ações para propiciar que os jovens adquiram conhecimentos, competências e habilidades indispensáveis ao seu desenvolvimento como cidadãos e agentes produtivos. Ao longo do mês de agosto, serão realizadas 27 reuniões estaduais para mobilizar empresários, governos, organizações não governamentais, jovens e pais a aderirem à iniciativa e colher propostas para o projeto nacional.
O Educação para o Mundo do Trabalho é voltado a três grupos da população: jovens entre 18 e 24 anos que estão no ensino médio, jovens entre 18 e 24 anos que não estudam e nem trabalham, e trabalhadores da indústria que não possuem ensino médio. São, ao todo, 16,4 milhões de pessoas, das quais 8,7 milhões são jovens que estão no ensino médio e outros 2,1 milhões fora da escola e sem emprego, além de 5,6 milhões de industriários. Desses últimos, 81 mil são analfabetos, 2,6 milhões tem ensino fundamental incompleto, 1,8 milhão tem ensino fundamental completo e 1,1 milhão tem ensino médio incompleto.
As ações propostas deverão apresentar resultados de curto prazo, em ciclos de 12 e 24 meses, e prever, por exemplo, caminhos para a melhoria do desempenho dos jovens e dos trabalhadores em língua portuguesa e matemática. Precisarão ainda ampliar os compromissos da sociedade com a qualidade da educação, valorizar os professores e promover a articulação entre empresas e escolas.
O diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi, afirma que, para a indústria brasileira avançar, é necessário promover um salto na qualidade da educação escolar básica, sobretudo em questões centrais, como domínio da língua portuguesa, da matemática e de ciências. O projeto da CNI, que busca resultados imediatos, se somará às iniciativas de médio e longo prazos de governos e outras organizações para melhorar a educação. “Estamos nos mobilizando para que a geração atual tenha melhores oportunidades no mundo do trabalho e contribua para a modernização e a competitividade dos diversos setores econômicos”, explica Lucchesi.
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO – Relatório de 2012/2013 sobre competitividade global, organizado pelo Fórum Econômico Mundial, mostra que, apesar de uma ligeira melhora nos últimos anos, da 64ª para a 48ª posição, o Brasil ainda ocupa patamar pouco favorável no conjunto de 144 países estudados. Ao desagregar os componentes da competitividade, o relatório mostra que a maior fragilidade do Brasil está na qualidade da educação. No que diz respeito à qualidade do ensino fundamental, entre os países estudados, o Brasil ocupa a 126ª posição. Na qualidade do sistema de ensino médio e superior e de treinamento, a posição é a 116ª.