Sextou no Mirante traz Vavá Ribeiro ao Morro da Cruz
07/01/2025 - 19:45O Morro da Cruz tem se destacado como ponto de encontro para quem busca lazer de qualidade em Oeiras
No último dia 03/12, na praça de eventos, o Coletivo Negros e Negras de Oeiras (CNNO) proporcionou aos oeirenses a I Feira de Artesanato e Cultura Preta de Oeiras - FACPO.
A feira teve o objetivo de proporcionar uma economia solidária entre as pessoas negras e dar visibilidade sócio econômica, fortalecendo práticas empreendedoras, bem como gerar diálogos sobre a participação do negro no mercado de trabalho e combater o racismo estrutural.
A FACPO contou com a participação de várias Comunidades Quilombolas de Oeiras e cidades vizinhas, artesãos, empreendedores negros e negras formais e informais, palestras com Negros e Negra que ocupam lugar de destaque em nossa sociedade como: Drª. Tatiane Gomes, de Oeiras; professor e pesquisador, Jefferson Gomes, da UFPI de Floriano e Negro Vina, militante, ativista cultural da Comunidade Quilombola, Salinas em Campinas do Piauí, e apresentações culturais. O encerramento ficou por conta da cantora oeirense Joelma Borges e banda Pegada Heavy.
"A ideia da feira foi ótima! Foi uma das melhores oportunidades que já tivemos e é uma porta que está se abrindo para as comunidades e temos que abraçar. Tivemos a oportunidade de participar de várias palestras, cheias de orientações para o mercado de trabalho", disse Cristina Lima, presidente da Associação de Moradores da Comunidade Quilombola Canto Fazenda Frade.
VEJA AQUI TODAS AS FOTOS
Luiza Moreira Lima, quilombola do Canto Fazenda Frade diz que: "gostei muito, gostei bastante, meu desejo é que a feira continue trazendo mais oportunidades para nossa comunidade".
Já Salete, da comunidade Quilombola Angical, município de Colônia do Piauí, afirma que: "tive a honra de participar da primeira FEIRA PRETA de Oeiras, e para mim foi algo fantástico, pois foi possível expor as obras de artes que os negros e negras da minha comunidade produzem, e foi possível conhecer o artesanato magnifico de outras comunidades negras que por lá estavam, mostrando quão belo é a arte e a resistência negra que pode ser visto em cada produto exposto desde as telha bem trabalhadas, comidas, frutas, remédios caseiros, até o crochê da amiga Jaiane. A roda de conversa que teve pós almoço foi algo maravilhoso, precisava ter um carro de som lá para os quatro cantos de Oeiras ouvir o que estávamos dialogando. Se fosse para dar uma nota para o evento seria nota 10, porque mesmo tendo muito empecilho aconteceu com muito êxito para calar a boca de pessoas que não gostam de ver o preto aparecer."
"O CNNO traçou para o ano de 2022 um calendário de ações repleto de ousadia, coragem e determinação. a I Primeira Feira Preta foi apenas uma delas e seguimos adiante nos fortalecendo a cada dia e lutando por uma sociedade mais justa e igualitária. Agradecemos aos parceiros que acreditaram nesse projeto: Artesãos, empreendedores formais e informais pretos e pretas, as comunidades quilombolas, Prefeitura Municipal de Oeiras, Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria de Indústria, Comércio e Serviço, Fundo Municipal de Cultura, Secretaria de Administração e Planejamento, Secretaria Estadual de Cultura do Piauí, Armazém Paraíba, UESPI-Oeiras", agradece Arlete Sepulveda, coordenadora do Coletivo Negros e Negras de Oeiras.
VEJA TODAS AS FOTOS AQUI