
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O governador Wellington Dias (PT) não conseguirá manter sua vasta base aliada se candidatar-se a senador em 2010 e permitir que o PT imponha um nome do partido à sucessão estadual.
Ele tanto sabe disso que já tirou do caminho uma pedra importante: o secretário e deputado licenciado Antonio José Medeiros (PT-PI). Outro pré-candidato lançado com antecedência pelos petistas, o Secretário da Fazenda, Antônio Rodrigues Neto, é considerado dócil ao que determinar o seu chefe.
O presidente do PT piauiense, Fábio Novo, conduzirá as negociações com os aliados conforme o interesse de Wellington Dias. Nada além disso, afinal ocupa uma cadeira na Assembléia Legislativa por consentimento do seu líder maior, que esvaziou o Poder Legislativo dos deputados titulares para acomodar suplentes fiéis.
Não é à toa que o governador espalha que conduzirá o processo e anuncia como nomes de seu gosto o vice Wilson Martins (PSB), o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) e até um dos sonhos de consumo da oposição, o senador João Vicente Claudino (PTB-PI).
O PT, sob a tutela de Wellington Dias, caminha para abrir mão da candidatura própria a governador também por já estar de olho em 2012. Lá no horizonte está a Prefeitura Municipal de Teresina. E ele mesmo, eleito senador, concorrerá ao cargo com grandes chances de conquistá-lo.
Uma das disputas mais acirradas entre os aliados nesse cenário político que tende a se confirmar será a vaga de primeiro suplente do provável futuro senador Wellington Dias. Abdicando do candidato a governador, o PT tentará ficar com a posição. Mas há em outros partidos nomes interessados. Aí, será outra negociação.
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