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Em jogo que marcou a estreia de Adilson Batista no comando do Corinthians, a equipe alvinegra empatou o clássico com o Palmeiras por 1 a 1, no Pacaembu, e perdeu a chance de reassumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Jorge Henrique e Edinho marcaram os gols da partida - a quarta de Luiz Felipe Scolari no comando do time alviverde, ainda sem vitórias desde seu retorno.
Com o resultado, os corintianos chegaram a 25 pontos - um a menos que o líder Fluminense, que venceu o Atlético-PR por 3 a 1 no sábado. Já o Palmeiras, com 15 pontos, segue na zona intermediária da tabela, na 11ª colocação.
Sem o capitão Marcos, vetado por dores no joelho, o Palmeiras teve o retorno do zagueiro Danilo à equipe titular. Já no Corinthians, Adilson manteve o meia Danilo no banco e escalou Jucilei - convocado para a Seleção Brasileira por Mano Menezes.
O time alvinegro começou o jogo melhor, pressionando o Palmeiras no campo de defesa e mantendo a posse de bola. Com 4min, Bruno César bateu falta com perigo de longa distância e Deola espalmou bem. Dois minutos depois, o primeiro lance polêmico do jogo: Armero subiu para cabecear e tocou a bola com o braço na área, mas o pênalti não foi marcado.
A partida prosseguiu com muita marcação no meio de campo, com os times insistindo em tentar jogadas pelo centro e usando pouco as laterais. Porém, o Corinthians tinha mais opções quando ia à frente. Aos 14min, Jorge Henrique ajeitou para Bruno César na entrada da área e o meia bateu por cima da meta.
Todas as jogadas de perigo do Corinthians passavam pelos pés de seu camisa 10. Aos 19min, Bruno César tentou finalizar de pé direito da meia-lua e foi travado; na sequência, bateu de esquerda, mas a bola subiu demais. O Palmeiras tinha Márcio Araújo e Ewerthon abertos pelos lados, mas os dois faziam um mau jogo e deixavam Kléber como o único perigo ofensivo da equipe alviverde. Sozinho, o atacante atormentava a defesa adversária.
Apesar da superioridade, a equipe do Parque São Jorge só abriu o placar em um lance irregular. Em rápido contra-ataque aos 21min, Iarley acionou Bruno César na direita e o meia cruzou rasteiro para a marca do pênalti. Em posição de impedimento, Jorge Henrique completou de letra para as redes.
Depois do gol, o Palmeiras melhorou. Com mais movimentação de Ewerthon, Lincoln e Márcio Araújo, Kléber deixou de ficar isolado na frente e o time passou a acuar o Corinthians. A pressão surtiu efeito aos 33min: Danilo levantou na área e Kléber, em posição legal, cabeceou para ótima defesa de Júlio César. No rebote, Edinho dominou na pequena área e bateu forte para empatar o jogo.
O time de Felipão não repetiu o erro do rival depois de marcar o gol e continuou buscando o ataque. Sem conseguir trocar passes, o Corinthians apostou em bolas longas para o ataque até o fim do primeiro tempo, mas sem sucesso. A última chance antes do intervalo foi um chute de longe de Elias, que passou muito longe do alvo.
A segunda etapa começou equilibrada, novamente com muita marcação. Com Kléber brigando com a defesa corintiana, o Palmeiras levava mais perigo. Aos 3min, em jogada ensaiada, Lincoln levantou na área em cobrança de falta e Ewerthon cabeceou para o gol, mas o lance foi corretamente anulado por impedimento.
Recuado, o Corinthians não conseguia impor seu jogo. Melhor em campo, o Palmeiras chegava mais ao ataque, mas errava passes e não criava chances claras. Com 17min, Adilson tirou Bruno César, que caiu muito de produção no decorrer da partida, para a entrada de Defederico. Felipão respondeu trocando Lincoln por Tinga.
A partida ficou mais truncada e voltou a se equilibrar. Aos 32min, o Palmeiras teve mais um gol anulado corretamente - de novo, Ewerthon vacilou e ficou impedido, antes de receber passe de Kléber dentro da área e chutar rasteiro para as redes. Com 40min, Vítor arriscou de longe, mas mandou por cima da meta, no último lance perigoso do jogo.
FLAMENGO E VASCO FICAM NO EMPATE
A presença do técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, no Maracanã, neste domingo, pouco contribuiu para que Flamengo e Vasco fizessem um bom jogo. Em um clássico de poucas emoções - exceto por uma sequência fantástica de defesas de Fernando Prass já no fim do segundo tempo - as duas equipes empataram por 0 a 0 e mostraram pouco ao treinador, que acompanhou a partida das tribunas.
Com o resultado, a equipe da Gávea chegou a 17 pontos - três a menos que o Ceará, primeiro time dentro do G-4 do Campeonato Brasileiro. Já o Vasco, com 14 pontos ganhos, ainda está perigosamente perto da zona de rebaixamento.
Os dois times atuaram bastante modificados em relação às últimas rodadas. O Flamengo teve uma nova dupla de ataque titular, com Cristian Borja e Val Baiano. Já o time cruzmaltino promoveu as estreias dos meias Felipe e Zé Roberto, grandes esperanças da torcida para a sequência da competição; os dois atuaram encostando em Nunes, que jogou isolado na frente.
CRUZEIRO VENCE O ATLÉTICO-MG
Com um gol de Wellington Paulista, o Cruzeiro venceu o Atlético-MG por 1 a 0, jogando no Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas(MG), em um jogo bastante movimentado dentro e fora de campo.
Apesar do clássico ter sido aberto apenas para a torcida do time alvinegro, mandante da partida, houve brigas nas arquibancadas. Entre os jogadores, o zagueiro cruzeirense Gil e o atacante atleticano Obina - que fez seu retorno aos jogos oficiais depois de contusão no primeiro semestre - se desentenderam após o término do confronto. No primeiro tempo, Diego Tardelli, Jairo Campos e Werley já haviam discutido exaltadamente dentro de campo, forçando a intervenção do árbitro e dos companheiros de time.
Com o resultado, o time celeste termina a 12ª rodada do Campeonato Brasileiro em sexto, com 19 pontos. Já a equipe de Vanderlei Luxemburgo segue na zona do rebaixamento, em 19º, com 10 pontos.
Além das brigas, o clássico foi rico em acontecimentos pitorescos: a começar pela numeração curiosa atleticana (o goleiro Fábio Costa jogou com a camisa número 13 e o meia Diego Souza com a 1), passando pela invasão de um gato no gramado que forçou a paralisação da partida e o cartão amarelo recebido pelo meia cruzeirense Everton, já fora de campo, por ter simulado uma contusão para ganhar tempo e depois caminhado normalmente.
O time de Vanderlei Luxemburgo volta a campo pelo Campeonato Brasileiro no próximo sábado, dia 7 de agosto, às 18h30 (horário de Brasília), contra o Botafogo, fora de casa. Como mandante, no domingo, o Cruzeiro recebe o Grêmio Prudente, no mesmo horário.
GRÊMIO PRUDENTE É DERROTADO PELO SANTOS
O Santos viajou até Presidente Prudente para enfrentar o Grêmio com o time reserva e, mesmo assim, com dificuldade e muita sorte, venceu o time da casa por 2 a 1, em partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. O destaque da partida ficou para o meio-campista Rodriguinho, que fez um golaço, e para os dois pênaltis perdidos do Grêmio nos últimos cinco minutos.
Na próxima rodada, o clube prudentino vai até Minas Gerais enfrentar o Cruzeiro, no Estádio Ipatingão, às 18h30 (de Brasília), no domingo. No mesmo dia, às 16h, o Santos recebe o Internacional na Vila Belmiro.
INTERNACIONAL E GRÊMIO FICAM NO EMPATE
Internacional e Grêmio empataram por 0 a 0 o clássico de número 382 da história entre as equipes, disputado no Estádio do Beira-Rio, válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Poupando titulares para o confronto contra o São Paulo na Libertadores, o técnico Celso Roth, em sua sexta partida, perdeu o seu retrospecto de 100% de aproveitamento no comando do clube. Já o time tricolor segue sem vitórias desde o retorno do Campeonato Brasileiro após a Copa do Mundo, com Silas cada vez mais ameaçado.
Vivendo fases opostas, os dois times fizeram um clássico equilibrado, com predomínio gremista na primeira etapa e colorado no segundo tempo. O resultado mantém o Grêmio na zona de rebaixamento, com 12 pontos, na 18ª colocação. Já o rival é o terceiro colocado, com 20 pontos.
Na 13ª rodada, a dupla gaúcha volta a campo no domingo, dia 8 de agosto. Às 16h, o Inter enfrenta o Santos, na Vila Belmiro. Às 18h30, Grêmio e Fluminense jogam no Olímpico.
AVAÍ VENCE O GOIÁS
O Avaí confirmou neste domingo a boa fase e venceu com facilidade o Goiás por 4 a 1 no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, em partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foi a terceira vitória do clube desde a volta da competição após a pausa para a Copa do Mundo.
Os visitantes não puderam contar com o técnico Leão no banco de reservas, pois o treinador está suspenso por causa da briga no final da partida contra o Atlético-PR, na última rodada. No seu lugar estava seu sobrinho, Fernando Leão. Com o resultado, o time goiano estacionou nos 12 pontos, ocupando provisoriamente a 17ª posição e caindo para a zona do rebaixamento. O time da casa, por sua vez, chegou aos 19 e é o 5º colocado.
O placar da vitória foi construído na primeira etapa. Tirando um chute de Jonílson aos 44min, aproveitando uma sobra, que passou perto da trave direita do goleiro Renan, o Goiás não ameaçou o Avaí.
Com amplo domínio, os anfitriões não encontraram dificuldades para furar a defesa goiana e marcar seus gols. O primeiro dele foi aos 8min. Robinho cobrou na medida uma falta pelo lado direito e Émerson, sozinho, subiu para desviar e cabecear no ângulo direito de Harlei.
A torcida ainda comemorava quando o Avaí ampliou. No minuto seguinte, a zaga afastou mal e a bola sobrou para Roberto, dentro da área pelo lado direito. Com calma, o jogador olhou e cruzou na cabeça de Davi, que não desperdiçou.
Aos 13min, Rudnei recebeu bom lançamento de Roberto e ficou cara a cara com Harley. O experiente goleiro saiu bem e fez a defesa. Aos 27, o arqueiro salvou novamente. Num o contra-ataque veloz, Davi recebeu passe dentro da área e bateu no centro do gol, carimbando Harley, que evitou o terceiro gol.
Aos 41, no entanto, o goleiro nada pôde fazer. Em mais uma falha na saída de bola da defesa goiana, Davi interceptou um passe na entrada da área, ajeitou e chutou forte, no ângulo esquerdo, fazendo um belo gol.
Na volta para a segunda etapa, Leão resolveu mudar o esquema tático e deixou a equipe sem laterais. A mexida, todavia, não surtiu efeito. O lado esquerdo do Goiás continuou uma avenida para o time da casa, que percebeu e concentrou a maioria de suas jogadas no setor.
Aos 7min, Davi avançou com velocidade e tocou para Caio, na esquerda. O meia dominou e chutou rasteiro. A bola saiu sem força e Harley defendeu. Quatro minutos depois, o mesmo Caio recebeu uma bola na entrada da área e chutou de primeira, colocado, mas a bola passou por cima do travessão.
Aos 23, Bernardo fez o gol de honra para o time visitante. Em jogada individual, na entrada da área, o atacante levou para o meio e chutou forte no ângulo esquerdo de Renan, sem nenhuma chance de defesa.
Aos 32min, o Avaí fechou o placar. Em rápido contra-ataque, Caio fez boa jogada pelo lado esquerda da grande área e cruzou no meio para Robinho, que apenas completou para o fundo das redes, de coxa.
Na próxima rodada, o clube catarinense vai até Campinas enfrentar o Guarani, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, às 18h30 (de Brasília), no sábado. Os goianos, por sua vez, recebem no dia seguinte o Palmeiras, no Estádio Serra Dourada, às 16h.
BOTAFOGO VENCE O VITÓRIA
Com três gols em três minutos, o Botafogo venceu o Vitória por 3 a 1 e colocou fim à sequência de oito jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro. Jóbson, duas vezes, e Edno marcaram para equipe carioca e Júnior descontou para os baianos.
Em meio às finais da Copa do Brasil, o técnico, Ricardo Silva escalou o Vitória recheado de jogadores reservas. Já pelo lado do Botafogo, Joel Santana mandou a campo o mesmo esquema utilizado nas últimas rodadas, o 3-5-2, porém com uma mudança. Lúcio Flávio atuou mais recuado, pois o meia Maicosuel fez sua estreia.