
Mesatenista oeirense conquista medalha de bronze pela Seleção Brasileira de Tênis de Mesa
28/03/2025 - 17:20O atleta está invicto na competição com três vitórias nos três jogos da primeira etapa do torneio.
Adenor Leonardo Bacchi é uma figura peculiar no futebol. O técnico, mais conhecido como Tite, foi contestado por muitas torcidas, chegou a ser motivo de piada pelo vocabulário com alto grau de ‘dificultabilidade’ e ganhou até um perfil fake no Twitter. Mas a maré mudou e o técnico do Corinthians agora é pop. Com os resultados a seu favor, já lançou moda e tem até campanha em sua homenagem.
Tite demorou para ganhar o respeito do grupo e da imprensa em um dos clubes mais badalados do país. Sobreviveu a uma eliminação vexatória na pré-Libertadores para o desconhecido Tolima, da Colômbia, e à perda do título do Campeonato Paulista. Sem estrelas do quiliate de Roberto Carlos e Ronaldo, com um grupo à sua feição, encontrou o equilíbrio tão citado em suas entrevistas. Agora, colhe os frutos de ter mantido os pulsos firmes e o foco no trabalho.
Os jogadores dão sinais do respeito pelo comandante. Expressões como aplicação tática, raça e pés no chão são repetidas incansáveis vezes pelos atletas e evidenciam como o discurso do chefe foi incorporado.
E já invadiu até as ruas. Depois de protagonizar um bate-boca com Luiz Felipe Scolari no gramado, Tite conseguiu expulsar o rival e ainda lançou moda. O ‘fala muito’ virou quase um bordão. Certa vez, um senhor o parou para agradecer pela invenção. Disse que toda vez que sua mulher começava a reclamar demais, o ‘fala muito’ era usado.
O estilo autêntico e até engraçado de Tite é amparado pelos resultados. Seu time sobra no Brasileirão. Lidera com sete pontos de vantagem sobre o rival São Paulo, segundo colocado. A equipe tem um impressionante aproveitamento de 93,3%, com nove vitórias e apenas um empate. São 19 jogos de invencibilidade na competição somando a campanha no fim do ano passado.
Os resultados já geraram comparações com Mano Menezes, atual comandante da seleção brasileira e um dos principais responsáveis por reerguer o clube com o título da Série B, após o rebaixamento de 2007, e ainda os títulos paulista e da Copa do Brasil.
Depois de o clube lançar a camisa 'Sou Mano do Mano’, um repórter perguntou o que ele acharia de uma nova campanha: sou Mano do Adenor. Bem humorado, respondeu: “Que eu tenha a felicidade de conquistar títulos para merecer essa camisa”.