
‘’Queremos levar a Assembleia para perto do povo’’, destaca Severo Eulálio sobre Avança Alepi em Oeiras
30/04/2025 - 10:00O evento contará com a presença de parlamentares estaduais, lideranças locais e do governador Rafael Fonteles.
O deputado Marden Me- nezes (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia ontem para denunciar o que considera "um absurdo e uma imoralidade" que são os preços abusivos das taxas do Detran do Piauí. De acordo com o deputado um levantamento recente, realizado pela sua assessoria parlamentar, mostrou que os preços praticados pelo Detran do Piauí chega a ser 82% mais caros que os preços do Ceará e 36% maiores que no Maranhão. Até deputados governistas concordaram com o protesto do tucano e prometeram pedir explicações ao diretor geral do Detran do Piauí, Jesus Rodrigues Alves.
"Enquanto no Piauí o cidadão paga R$ 157 pelo primeiro emplacamento, no Maranhão é R$ 99 e no Ceará apenas R$ 76, ou seja, a taxa do Piauí é 82% mais cara que a do Ceará e 36% mais cara que a do Maranhão", disse Marden.
Mais absurdo ainda, segundo Marden é a diferença na taxa de transferência de propriedade do veículo. Enquanto o motorista paga R$ 172,66 no Piauí no Ceará é apenas R$ 22,00 e no Maranhão R$ 67,00; para renovação da licença o piauiense paga R$ 87,00, o cearense R$ 39,00 e o maranhense R$ 44,00; para emissão de segunda via do DUT o piauiense paga R$ 126,00 e o cearense apenas R$ 22,00. As disparidades continuam e para renovação da CNH - Carteira Nacional de Habilitação, o piauiense paga 64% a mais que cearenses e maranhenses.
A consequência dessas diferenças é que os piauienses estão correndo para os Estados vizinhos na hora de renovar emplacamento dos veículos e da habilitação. "Tem muita gente indo bem aí em Timon, no Maranhão, e economizando muito mais. Por isto, seria interessante que o Governo pensasse em cobrar menos e arrecadar mais, além de permitir que as pessoas humildes do interior possam legalizar a situação de seus veículos e de habilitação", disse Marden, ressaltando que muita gente anda de moto irregular no interior porque não tem condições de pagar a documentação.
Diário do Povo