Estudantes do IFPI – Oeiras conquistam 33 medalhas na Olimpíada Brasileira de Geografia 2024
06/09/2024 - 17:04A competição, que envolveu 12.400 equipes de todo o Brasil, das quais 489 representavam o Piauí.
A educação profissional se destaca como um importante fator motivador para que alunos continuem seus estudos. A partir de dados que evidenciam essa tendência, extraídos do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o governo federal busca identificar elementos que ajudam a reduzir a evasão escolar e incentivam os estudantes a almejarem cursos superiores.
Destinada a preparar jovens para o mercado de trabalho, a educação profissional, contemplada na reforma do ensino médio, tem enfrentado críticas por sua suposta ênfase na formação voltada ao trabalho em detrimento da formação acadêmica. Contudo, segundo Carlos Moreno, diretor de Estatísticas Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), “o que estamos percebendo é que, além de contribuir para o aumento do Ideb, a educação profissional está incentivando os alunos a continuarem seus estudos”.
Moreno participou da divulgação do Ideb 2023, realizado no Ministério da Educação (MEC) no dia 14 de setembro. O Ideb é um indicador crucial da qualidade da educação básica no Brasil, reunindo dados sobre aprovação e desempenho em língua portuguesa e matemática, além de acompanhar fluxos e trajetórias escolares.
Além de monitorar a educação básica, o Ideb orienta diversas políticas públicas voltadas para as escolas do país, assegurando programas e iniciativas para a população estudantil. Durante a apresentação dos resultados, Moreno sublinhou a relevância da educação profissional na melhoria dos índices, destacando que as instituições que se sobressaíram podem servir como exemplo para o estabelecimento de novas metas educacionais.
“Isso possibilitará debates sobre a importância do ensino profissionalizante, não apenas para reter jovens na escola, mas também para promover a transição para o ensino superior, motivando os estudantes a prosseguirem seus estudos. Por exemplo, um aluno de um curso técnico em informática poderá ser incentivado a estudar ciências da computação em uma universidade”, complementou o diretor do Inep.
Moreno destacou que as opções são amplas. Cursos técnicos em áreas como saúde, meio ambiente, produção industrial, gestão e negócios podem estimular alunos a seguir carreiras em medicina, farmácia, administração, contabilidade ou diversas engenharias, como ambiental, mecânica, elétrica ou de produção.